O número de mortos, na sequência da passagem da tempestade tropical Megi nas Filipinas, continua a subir. Dados mais recentes divulgados, ontem, pelas autoridades locais dão conta de que 115 pessoas morreram.
A maioria das vítimas, segundo Notícias ao Minuto, resultou de desabamentos de terras e inundações causadas pela tempestade mais forte a atingir o arquipélago este ano, e mais de 100 pessoas continuam desaparecidas.
Milhares de pessoas foram obrigadas a procurar abrigo em centros de acolhimento temporários.
Na província de Leyte, a mais atingida, desabamentos de terras destruíram comunidades de agricultores e pescadores, varrendo habitações e transformando a paisagem.
Megi entrou na costa leste das Filipinas no domingo, causando inundações e aluimentos de terra no centro e no sul do país.
No total, mais de 580 mil pessoas foram afectadas e 63 municípios continuavam, até ontem, sem energia eléctrica.
Megi é a primeira grande tempestade do ano a passar pelas Filipinas, a registar uma média de 20 tufões por ano.
Os cientistas têm alertado que tempestades afins estão a tornar-se mais fortes à medida que a temperatura do planeta sobe, devido às alterações climáticas desencadeadas pela acção humana.