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Supermercados marcados por longas filas em alguns no último dia do ano

Compras de última para a festa da transição de ano causaram longas filas em alguns supermercados na Cidade de Maputo. Movimento inverso caracterizou o Mercado Grossista do Zimpeto.

A corrida para as últimas compras do ano estendeu-se desta vez até as últimas horas da manhã de 31 de Dezembro. Não houve outra justificação se não a falta de dinheiro para antecipar os preparativos. E porque foram vários na mesma situação, causou enchentes em alguns supermercados da capital.

A consumidora Nicole Cossa, caracterizou de impossível e m­á escolha fazer compras no último dia do ano, contudo incontornável, já que faltavam produtos para que na mesa do fim de ano não falte o essencial.

Já Américo Tule, também consumidor, explicou que preferiu aguardar para ver se os preços baixariam, uma vez que ao longo do ano, os produtos registaram agravamento. Entretanto, nas prateleiras, achou tudo em diversidades de produtos mas nada de queda de preços.

Por outro lado, apesar desta correria de última hora, o mercado grossista do Zimpeto, principal abastecedor de produtos de primeira necessidade, sobretudo frescos, registou fraca afluência quando comparado aos últimos dois anos.

“Este ano foi o mais péssimo, não há nada de compradores, há falta de dinheiro, este foi o ano mais péssimo. O mês se foi, vamos vender em janeiro”, explicou Hermínia Manjate.

E porque os últimos anos foram de aperto financeiro, uma licçao foi bem aprendida pelos moçambicanos, comprar e confecionar só o essencial para a família.

A previsão dos importadores era de abastecer o grossista com 1000 toneladas de Batata e cebola, 400 toneladas de tomate e 200 mil caixas de ovos. Até a manhã deste sábado, o mercado recebeu 70% do previsto.

Segundo Rui Frescata, representante da Associação dos importadores, o mercado esteve bem abastecido, não houve carência de nenhum produto e há estabilidade de preços, até porque não houve pressão de procura.

Questionado que estratégia será usada para evitar deterioração de produtos devido a fraca procura, Frescada avançou que há bons sinais em relação a janeiro. “Para nos vender é todos os dias, a nossa missão é abastecer o mercado, o que sobrar nesta quadra festiva vai ser vendido ao longo do mês de janeiro”, explicou.

Devido a situação de 2021 em que muitos produtos deterioraram-se devido a alta de preços que impactou nas vendas, desta vez houve um pouco de timidez, por isso este ano foi melhor na componente especulação de preços.

Quanto a origem, houve durante o ano muita babata nacional, mas as firmas que produzem no mercado nacional, para a colheita em Novembro, por isso, o produto que actualmente

Seja como for, apesar das dificuldades vividas em 2022, espera-se que o novo ano seja melhor.

 

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