O País – A verdade como notícia

Na Província de Niassa, mais um paciente testou positivo para a Mpox. O número de pessoas infectadas subiu de 33 para 34, no país.

A Mpox é uma doença contagiosa e que está a alastrar-se pelo país. 

Nas últimas 24 horas, o sector da saúde testou 16 pessoas suspeitas e uma delas teve resultado positivo, no distrito de Lago, Província de Niassa. 

O país conta com um total de 34 pessoas com a doença, nas províncias do Niassa, Manica e Maputo. 

Dos pacientes com resultado positivo, 18 já estão recuperados e 16 estão em seguimento. 

O Ministério da Saúde refere que houve registo de 53 casos suspeitos da Mpox identificados esta sexta-feira e que ainda não foram testados, dos quais 15 na Cidade de Maputo, dois na Zambézia, um em Nampula e outro em Gaza. 

De acordo com as autoridades sanitárias, não há registo de mortes devido à doença. 

O Ministério da Saúde alerta que a Mpox é perigosa e reitera que se deve reforçar as medidas de combate, tais como lavar as mãos com frequência, evitar o contacto físico com pessoas infectadas ou suspeitas, assim como não partilhar roupas ou toalhas com pessoas já com a doença.

 

A tempestade tropical AWO não constitui perigo para Moçambique, segundo explicou o INAM esta sexta-feira. O fenómeno ocorre fora da época ciclónica devido a mudanças climáticas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia

Um sistema de baixa pressão formou-se a nordeste da Ilha de Madagascar, no último dia cinco, e que evoluiu ao estágio tempestade tropical moderada. Chama-se AWO e de acordo com as projecções do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), está a mover-se para a região equatorial. No entanto, esta sexta-feira, o INAM esclareceu que o fenómeno tende a enfraquecer. “Neste momento, continua como tempestade moderada, mas as projecções indicam que vai enfraquecendo, vai perdendo a sua energia“, explicou o meteorologista Pedro Mutumane.

O fenónomo ocorre numa época atípica e o climatologista Luís Chone explicou que tal deve-se às mudanças climáticas. “Não é comum que sistemas ciclónicas se desenvolvam a esta época do ano“, disse, explicando que climatologicamente, as águas do mar apresentam temperaturas muito baixas que não favorecem a formação deste tipo de fenómenos. Como possíveis razões, apontou as mudanças climáticas.

O INAM refere que devido às mudanças climáticas, as águas do mar terão atingido temperaturas relativamente altas, o que abriu espaço ao fenómeno.

Moçambique já tem um laboratório ADN forense que vai permitir a análise de material biológico para o esclarecimento de vários tipos de crime, assim como confirmar a paternidade e ou maternidade. O mesmo tem capacidade de processar 200 amostras por dia, tendo custado 150 milhões de meticais aos cofres do Estado.

Terminou esta sexta-feira a dependência externa para análises laboratoriais de ADN Forense, com a inauguração do primeiro laboratório desta magnitude no país, concretamente no Serviço Nacional de Investigação Criminal, SERNIC. O país nunca teve um empreendimento desta magnitude, por isso dependia da África do Sul, segundo explicou o Director Geral da instituição, Nelson Rego. 

O responsável destacou que o laboratório vai ajudar no esclarecimento de vários crimes e deu exemplos.  “Por exemplo, no crime de raptos, sabemos que há contactos e nessas situações, às vezes são deixados, no local do facto, vestígios, evidências,  evidências que portam consigo determinados vestígios e que lavados à análise, é possível identificarmos os indivíduos que tenham praticado“, explicou. 

Para além de ajudar a travar o crime, o titular da pasta do SERNIC falou da capacidade que este tem na identificação da paternidade. “Moçambique, ao nível da região, passa a ser um dos países com capacidade de poder fazer análises, de poder ajudar no esclarecimento, nas investigações, na identificação de indivíduos e nas relações com enfoque para aquilo que nos apoquenta ao nível dos tribunais menores, a paternidade“.  

Segundo o responsável, o laboratório tem a capacidade de processar 200 amostras por dia e custou 150 milhões de meticais dos cofres do Estado.  

A inauguração do laboratório foi dirigida pelo Procurador Geral da República, Américo Latela, e contou com representantes dos sectores da Justiça, Segurança, Defesa e parceiros de cooperação.

O Banco de Moçambique procedeu, esta sexta-feira, à entrega oficial da Praça do Metical, localizada na cidade de Quelimane. A cerimónia de inauguração foi presidida pelo edil da autarquia, Manuel de Araújo.

Erguida entre a Avenida 1 de Julho e a Travessia 1 de Julho, nas imediações da filial do Banco de Moçambique, a Praça do Metical torna-se a oitava do género construída no país. Esta iniciativa visa preservar locais de relevância histórica e valorizar a moeda nacional, promovendo também espaços de lazer, bem-estar e educação financeira para os cidadãos.

Na ocasião, Manuel de Araújo destacou que a praça representa mais do que um espaço físico: é um tributo à soberania nacional e um presente simbólico aos munícipes, num mês em que a cidade de Quelimane celebra 83 anos da sua elevação à categoria de cidade. O edil apelou ainda ao bom uso e conservação do espaço.

Por sua vez, o Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, explicou que a criação destas praças tem como objetivo enaltecer o metical como pilar da autonomia financeira e económica do país, além de simbolizar a identidade moçambicana.

Zandamela acrescentou que a Praça do Metical será também um espaço de convivência, lazer e oportunidades para a realização de ações de educação financeira, promovendo o bem-estar dos munícipes e visitantes.

Com esta iniciativa, o Banco de Moçambique reafirma o seu compromisso com a valorização da moeda nacional e com a promoção de um sistema financeiro sólido e inclusivo.

O Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água, FIPAG, nega que haja crise de água em Mueda, na província de Cabo Delgado. No entanto, os moradores da vila reclamam de falta de água há décadas.  

A população de Mueda vem reclamando da crise de água há várias décadas e quase todas as fontenarias públicas estão parcialmente secas, mas o FIPAG, gestora do sistema, nega que haja crise do precioso líquido.

Devido à gravidade da crise de água em Mueda, em 2021, o Governo concebeu um plano que era considerado solução para o crónico problema do precioso líquido, mas, até hoje, esse plano continua longe de ser concretizado e nem há previsão para o seu início.

Actualmente, o planalto de Mueda tem dois sistemas de abastecimento de água construídos na época colonial, um em CHUDI e outro em Chomba, mas nem um, nem outro conseguem resolver a crise do precioso líquido.

Catadores de lixo vandalizaram e queimaram camião de recolha de resíduos sólidos e uma pá escavadora, esta quinta-feira, na lixeira de Hulene. Face ao sucedido o Município de Maputo diz estar em curso uma operação de busca e captura dos presumíveis autores do crime.

Os referidos malfeitores já vêm praticando vários actos criminais que deixam as pessoas com medo de passar por aquele local.

O Conselho Municipal da cidade de Maputo reagiu ao sucedido, através de um comunicado, no qual informa que ocorrem procedimentos para a responsabilização dos praticantes do acto.

“Cerca das 13h20, quando se presumia que a situação estava sob controlo a Força Conjunta  recebeu informações dando conta que alguns catadores haviam cercado um camião de recolha de resíduos sólidos, bem como uma pá escavadeira, retirando a força os respectivos operadores e, em seguida, incendiado os referidos  veículos. Neste momento está em curso uma operação de busca e captura dos presumíveis autores desse acto criminoso, com vista à sua responsabilizacao”, le-se no comunicado.

Refira-se que este acto foi antecedido por uma operação conjunta entre a Polícia da República de Moçambique PRM e a Polícia Municipal na área da lixeira de Hulene, por volta das 10 horas.

Esta operação culminou com a detenção de alguns indivíduos identificados como chefes de grupos de catadores, que desde o período das manifestações pós-eleitorais, têm protagonizado actos de desordem e vandalismo naquela zona.

O Município de Nampula foi condenado de forma solidária a pagar uma indemnização de 4 milhões e 800 mil meticais ao jovem universitário Edmundo e mais duas crianças, todos vítimas de um acidente de viação envolvendo uma máquina escavadora do município. Entretanto, Edmundo e seu advogado não estiveram presentes, alegadamente porque não foram notificados

A sentença foi lida na ausência do ofendido e do seu advogado que moviam o processo, sendo que o motorista da máquina escavadora foi condenado a 3 meses de prisão por ofensas corporais involuntárias e três meses de multa.

“A pena de prisão será substituída por multa à taxa diária de 200 mil meticais. Vai também culminar no pagamento de 400 mil meticais de imposto de justiça. Deverá o arbítrio pagar a título de indemnização a favor das vítimas solidariamente com o Conselho Municipal da Cidade de Nampula, ao abrigo dos fundamentos acima exposto por danos não patrimoniais, mostrando o número 1 do artigo 94 do Código de Processo Penal, conjugado com o artigo 483 e 496, todos do Código Civil, nos seguintes montantes: Edmundo Francisco José Maducai, no valor de 4 milhões, Anísia da Berta José Wascheck, no valor de 500 mil, e Fáusia da Berta José Wascheck, no valor de 300 mil meticais”, sentenciou o juíz da causa, Arnaldo de Deus Facitela.

Trata-se de um problema que a actual direcção do Município encontrou e o advogado da edilidade disse que houve tentativas fracassadas de um acordo extra-judicial com o ofendido. Sobre a sentença, Carlos Coelho disse que era prematuro fazer uma leitura.

“O ofendido Edmundo pedia 200 milhões de meticais, enquanto o Ministério Público, com relação aos menores, pedia 300 mil meticais para uma delas. Particularmente em relação ao pedido do ofendido Edmundo, com todo respeito e humildade, é um valor, quanto a nós, absurdo”, disse Carlos Coelho.

Em relação à sentença em si, Coelho disse que não pode afirmar estarem totalmente satisfeitos, mas “o Conselho municipal é um órgão colegial, e obviamente que, nós como advogados, vamos levar esta decisão ao Conselho Municipal”, que posteriormente poderá se pronunciar.

O advogado de Edmundo diz que tanto ele, como o ofendido não foram notificados da data de leitura da sentença, por isso não se fizeram presentes. Com relação à sentença, Edmane Adriano, advogado de Edmundo Muanamucane, disse que “é prematuro avançarmos com aquilo que, efectivamente, vamos levar a cabo, até porque temos 20 dias para podermos recorrer da decisão, tomando como base que trata-se de um processo comum”, disse.

O acidente, lembre-se, foi causado por deficiências mecânicas na máquina escavadora que fez uma descida desgovernada e colheu frontalmente Edmundo que estava numa motorizada e mais duas crianças que estavam na berma da estrada onde a máquina acabou imobilizada.

O Município da Vila Matola Rio dá ultimato de quatro dias para a retirada de xivotxongo, que está à venda nas ruas e mercados da autarquia. O edil orientou, também, à fábrica que funciona naquela urbe a interromper a produção de bebidas espirituosas de baixo custo. 

Depois do Município da Matola, esta quinta-feira, foi a vez da Vila da Matola Rio fiscalizar a venda e a produção de xivotxongo. O presidente da autarquia da Vila da Matola Rio saiu do gabinete e tinha como um dos destinos, alguns dos locais de maior venda de bebidas espirituosas de baixo custo. 

Abdul Gafur conversou com os que comercializam xivotxongo e orientou-os a parar de vender. “Há um produto que eu não gostaria que vendesse. Sabes qual é? É o xivotxongo. Esta bebida é perigosa para a saúde. Venda todos outros produtos. Menos essa bebida. Isto é uma droga. Faz muito mal à saúde”, apelou Abdul Gafur, edil da Vila da Matola Rio.  

Porque faz mal à saúde, o edil da Vila da Matola Rio não quer mais ver esta bebida no mercado e apresenta uma alternativa para quem sua sobrevivência depende disso. 

“Tens muitos produtos aqui. Investe mais nesses produtos que fazem bem à saúde e elimina a venda dessas bebidas. Nós temos um programa de apoio aos nossos jovens, ao empreendedor, nós vamos lançar esse programa para apoiar os nossos jovens, mas nunca vamos apoiar a venda dessas bebidas”, revelou Abdul Gafur em conversa com um dos vendedores de xivotxongo.  

Os comerciantes dizem que vão parar de vender as bebidas espirituosas de baixo custo e, para já, vão descartar as quantidades que ainda têm nas suas bancas.

“Eu vou parar de vender essas bebidas porque prejudicam à saúde. Se é prejudicial, temos que apoiar a ideia, deixando de vender. Assim que tenhouma parte dos produtos, vou tirar da banca e jogar fora. Não há outra saída”, consentiu Abel, um comerciante de xivotxongo. 

Entretanto, os comerciantes pedem que o mal seja cortado a partir da raiz. “Se vamos parar de vender, a fábrica vai fechar?”, perguntou um comerciante ao edil que, por sua vez, respondeu: “vai fechar, sim. Há um trabalho do Governo Central para que as fábricas que fazem esse tipo de bebida, com o teor de álcool muito elevado parem de fabricar isso”. 

E a dúvida de Ozias Beril tem a sua razão de ser. “É que se a fábrica não fechar, eu posso não vender, mas os outros vão”. 

Para a retirada dessas bebidas de circulação, o presidente da Vila da Matola Rio deu ultimato quatro dias. Depois disso, quem teimar em vender, a mercadoria será apreendida pela Polícia Municipal. 

“Nós já iniciamos há algumas semanas, mas nós vamos dar mais uma. Portanto, a partir de segunda-feira, nós não vamos querer ver nenhuma garrafa dessas bebidas pelas ruas da Matola Rio. Estão todos avisados e a nossa polícia está a fazer essa sensibilização e a partir de segunda-feira nós vamos fazer mão dura à venda dessa bebida”, avisou Abdul Gafur. 

Das ruas, Abdul Gafur foi visitar a única fábrica de xivotxongo localizada na Vila da Matola Rio. 

O edil soube que a forma de produção é, aparentemente, segura, mas ficou preocupado com a concentração de álcool nas garrafas de xivotxongo de 200 mililitros, que é de 42 por cento. Uma percentagem alcoólica muito alta. 

Aliás, a mesma fábrica produz uma bebida enchida numa garrafa de 750 mililitros, mas com o teor de álcool de 40 por cento. É por isso que recomenda a interrupção na produção de xivotxongo. 

“A recomendação que nós deixamos é que esta linha seja eliminada. Que fabriquem outras linhas, mas é preciso retirar esta linha, que é barata, todos os jovens têm acesso a esta bebida. Portanto, nós queremos que o munícipe não tenha acesso a esta bebida. Para isso, é preciso cortar pela raiz, da fronte que é esta fábrica. Portanto, nós estaremos a trabalhar com a fábrica para controlar a fabricação da bebida de todas outras linhas, eliminando, gradualmente, o “xivotxongo”, avançou o edil da Matola Rio. 

A empresa ouviu a recomendação do edil e diz que vai acatar. “A recomendação é bem-vinda e será seguida. Vamos parar de produzir esta linha de bebidas. Ainda vamos estudar o que fazer com o que já produzimos. Não posso adiantar agora. A visita foi repentina, ouvimos das televisões. Ainda estamos a estudar uma maneira de fazer com o stock existente. Nós paramos a produção porque houve recomendação do Governo”, disse Joaquim dos Santos, representante da APEX Beverages.  

Depois de parar a produção, a empresa vai sentar, colocar o dedo na máquina e calcular os prejuízos que poderá somar. Mas Dos Santos sublinha que xivotxongo não é o forte. 

“A linha das bebidas pequenas não é o nosso forte. O nosso forte são aquelas garrafas maiores. A tendência é expandir a linha maior é a que mais qualidade a gente acha que tem, comparando com as outras”, explicou Joaquim dos Santos. 

A fábrica, que opera há oito meses, diz que usa o álcool de origem agrícola importado de Eswatini para a produção das bebidas. 

Mais de dois milhões de moçambicanos poderão enfrentar insegurança alimentar severa até ao fim deste ano, devido à acentuada escassez de chuvas, sobretudo no Sul do país. A província de Inhambane, uma das mais afectadas pela estiagem prolongada, está a apostar num programa de acções antecipadas à seca, focado nas áreas de água, saneamento e segurança alimentar, com vista a fortalecer a resiliência das comunidades em zonas áridas.

A cada ano que passa, chove menos — e a zona Sul de Moçambique está no centro da crise. A prolongada estiagem já comprometeu as colheitas em vastas áreas rurais, e, segundo previsões oficiais, mais de dois milhões de moçambicanos poderão enfrentar insegurança alimentar severa até ao fim deste ano.

“Em Moçambique, em particular, estima-se que cerca de 2,3 milhões de pessoas possam enfrentar insegurança alimentar aguda até o final da época de 2024/2025. E também os estudos feitos pelo INGD confirmam esta tendência associada ao fenómeno El Niño com impacto significativo na agricultura e consequentemente na insegurança alimentar”, explicou Cândido Mapute, director do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) na região Sul do país.

Com a seca a agravar-se e a ameaça de fome a crescer, o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres está a pôr em marcha, na província de Inhambane, programas de acções antecipadas para mitigar os efeitos da estiagem. As intervenções focam-se nas áreas críticas de água, saneamento e segurança alimentar, segundo deu a conhecer o delegado da instituição na província de Inhambane, Gilberto Miguel.

Miguel disse que, neste momento, estão em prática algumas acções, dentre elas “a reabilitação das fontes de água, a transformação de furos de água para os sistemas multifuncionais, a componente de segurança alimentar, que é o aprovisionamento de sementes tolerantes à seca para os estritos, motobombas, dentre outros insumos”.

O delegado do INGD em Inhambane disse ainda que estão em curso acções ligadas ao sistema de aviso prévio.

O programa de acções antecipadas contra a seca está já em implementação nos distritos de Mabote e Funhalouro, dois dos mais vulneráveis à escassez de água em Inhambane.

Com esta intervenção, segundo Gilberto Miguel, o INGD pretende fortalecer a resiliência das comunidades locais aos choques climáticos. “Nós tivemos populações que tiveram a oportunidade de suprir todas as componentes, para não dizer também que tivemos populações que provavelmente poderiam estar numa situação de insegurança alimentar, mas porque houve aprovisionamento de sementes, aprovisionamento de outros insumos de produção, a tempo e hora, tivemos que reduzir aquilo que poderia ser o número da população a precisar de uma assistência alimentar”, garantiu Gilberto Miguel.

Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) revela que cada dólar investido em acções antecipadas contra a seca permite poupar até 23 dólares em assistência alimentar de emergência.

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