O País – A verdade como notícia

Sociedade civil quer maior inclusão na proteção marinha e costeira

As Organizações da Sociedade Civil, englobadas, no denominado Fórum das Organizações da Sociedade Civil para a Área Marinha e Costeira (FOSCAMC) defendem necessidade da sua maior inclusão pelas autoridades governamentais moçambicanas nas acções de protecção marinha e costeira no país.

Para o efeito, o fórum defende, numa primeira fase, sua inclusão no processo de revisão do Regulamento de Pesca Marítima como forma de também dar contribuições sobre o sector.

Estas ideias foram defendidas quarta-feira, na cidade de Maputo, no encontro com os representantes da FOSCAMC. Estiveram reunidos para harmonizar suas directivas com vista a fazer chegar as autoridades.

No encontro, em os participantes defenderam ainda a necessidade de contactos frequentes com o governo, sobretudo através do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas como forma de encontrarem solucções conjuntas para melhor preservação da biodiversidade marinha e costeira no país. Aliás, o encontro dos membros do Fórum das Organizações da Sociedade Civil para a Área Marinha e Costeira visava preparar a II Reunião Nacional do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas com as Organizações da Sociedade Civil.

Falando na reunião de preparação, a Directora Executiva da Livaningo e do Secretariado do FOSCAMC, Sheila Rafi, disse que é altura das autoridades e sociedade no geral prestarem mais atenção aos recursos marinhos e costeiros, sobretudo tendo em conta que há registo de extinção de algumas espécies. É com essa preocupação, segundo Sheila, que a Sociedade Civil nesta quinta-feira vai sensibilizar o governo, especificamente, o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, a ser cada vez mais rigoroso na criação das leis com vista a garantir que os recursos sejam explorados de forma racional e sustentável.

Eduardo Videira, representante da WWF, organização que trabalha na área de protecção da biodiversidade, disse que é altura de aceleração de medidas de fiscalização das actividades de pesca com vista a garantir cumprimento das regras e evitar sobretudo exploração de espécies em risco de extinção em algumas zonas.

Recorde-se que Moçambique é considerado como um dos países com maior número de animais marinhos em risco de extinção devido a pesca ilegal associada a fraca fiscalização pelas autoridades.

 

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos