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Shafee Sidat e Jacinto Loureiro são pré-candidatos da Frelimo a cabeças-de-lista

Foto: O País

Shafee Sidat é pré-candidato a cabeça-de-lista no recém-criado município da vila de Marracuene e Jacinto Loureiro para o de Boane. A confirmação foi feita pelos dois, hoje, durante uma marcha que a Frelimo, na Província de Maputo, realizou para saudar o fim do Desarmamento e Desmobilização de antigos guerrilheiros da Renamo.

Apesar de a lista dos pré-candidatos às eleições internas de 15 de Julho, para a escolha dos cabeças-de-lista para as 65 autarquias, ter sido homologada na quarta-feira pela Comissão Política da Frelimo, muitos nomes ainda não foram avançados.

E, este sábado, não foi necessário muito questionamento para que Shafee Sidat e Jacinto Loureiro revelassem o que já se ouvia nos corredores.

“Coloquei a minha candidatura. Agora é só esperar pelo resultado das eleições internas. O nosso partido é organizado, vamos esperar com toda a serenidade, tranquilidade, porque a vitória se prepara e nós estamos preparados para a vitória”, disse Loureiro, que está no comando do Município da vila de Boane desde 2013, ano em que a vila foi elevada àquela categoria.

Aos seus apoiantes, Jacinto Loureiro pede mais cinco anos, porque, segundo explica, quer dar continuidade ao trabalho que iniciou.

“Ainda há muitos desafios na vila de Boane. Temos de consolidar a gestão que iniciamos, em conjunto com a nossa população”.

Do distrito para o recém-criado município da vila de Marracuene, e, apesar de conhecer bem o terreno ao qual se propõe, Shafee Sidat prefere assumir que os seus adversários internos são fortes. “Éramos sete, esperamos agora pela decisão da Comissão Política, em geral a Frelimo vai decidir quem será o melhor para Marracuene”, avançou Sidat, que partilhou que “penso que todos os candidatos são fortes, mas estou optimista e acredito que os meus oponentes também estão”.

Não é de hoje a convicção de que a Frelimo quer recuperar os municípios tradicionalmente da oposição.

Avelino Muchine, primeiro-secretário da Frelimo na Província de Maputo, explica o que será determinante para o efeito.

“Apesar de estarmos em momentos adversos, com a COVID-19, com o conflito em Cabo Delgado e mais, conseguimos dar passos galopantes, que são obras visíveis do que a Frelimo tem estado a fazer. Isso vai fazer com que o eleitorado confie em nós, porque temos a certeza de que os potenciais leitores estão atentos, estão a ver as realizações feitas na Província de Maputo”, realçou Muchine.

Estes posicionamentos surgiram à margem da marcha de saudação a Filipe Nyusi, que contou com centenas de simpatizantes da Frelimo, na Província de Maputo. O motivo da concentração foi a conclusão da fase de Desarmamento e Desmobilização de membros da Renamo, no âmbito do processo de DDR.

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