O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) diz que ainda está a trabalhar para, a breve trecho, resgatar a empresária que foi raptada há duas semanas, na Cidade de Maputo.
Nas primeiras horas do dia 16 deste mês, uma empresária do ramo do vestuário foi raptada em frente ao seu próprio estabelecimento.
Quase duas semanas depois, a empresária continua fora do convívio familiar e o Serviço Nacional de Investigação Criminal ainda está atrás de pistas.
“Estamos a trabalhar para poder trazer essa cidadã ao convívio familiar, resgatar a vítima, assim como neutralizar os indivíduos que praticaram esta infracção criminal. Estamos a trabalhar, não só neste caso, assim como para outros casos de raptos que têm sido registados na Cidade de Maputo”, revelou Hilário Lole, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal.
O SERNIC não dá detalhes do ponto de situação das investigações, mas garante que o caso será esclarecido o mais rápido possível.
“Há desenvolvimentos claros. Trabalhos no terreno têm sido realizados pelo SERNIC, em coordenação com as diversas instituições, e acreditamos que, a breve trecho, podemos ter os resultados inerentes a este caso”, assegurou Hilário Lole.
O porta-voz do SERNIC falava depois da apresentação de dois indivíduos detidos sob acusação de venda e consumo de drogas nos bairros de Maxaquene e Mafalala, na Cidade de Maputo.
“Eu não estava a vender droga. Estava no quintal. Nunca vendi droga. Vou à África do Sul comprar roupas para revender. Sou comerciante”, explicou-se um dos indiciados, negando a acusação que pesa sobre si.
E o outro é confesso: “Encontraram-me numa casa, que é boca-de-fumo, a vender droga. Eu sou pedreiro de profissão. Não sei como fui meter-me nisso. Diabo é que me entrou”.
Os indiciados não revelam a fonte da droga, mas o Serviço Nacional de Investigação Criminal tem pistas.
“Já temos na nossa posse as suas identidades. Esses indivíduos são, também, tidos como potenciais traficantes de drogas na Cidade de Maputo e já existem alguns processos contra eles, bem como mandados de captura contra os mesmos”, afirmou Hilário Lole.
A droga apresentada esta terça-feira – canábis sativa, rock e cocaína – está avaliada em 150 mil Meticais.