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Selo “Limpo e Seguro” faz parte do novo normal no turismo

O Instituto Nacional de Turismo (INATUR) não tem dados gerais sobre os casos da COVID-19 registados em hóspedes nas estâncias turísticas nos últimos tempos, mas reforça o apelo para o cumprimento das medidas de biossegurança por parte das casas de alojamento.

O sector de turismo faz parte dos que mais se ressentiram do impacto da pandemia da COVID-19 no país, uma vez que os turistas estrangeiros faziam parte significativa dos visitantes dos locais de lazer. O Ministério da Cultura e Turismo criou o selo “Limpo e Seguro” para certificar as estâncias turísticas e hoteleiras que cumprem com os protocolos sanitários definidos pelo Ministério da Saúde para o sector de turismo.

Esta segunda-feira, foi certificado o primeiro hotel na zona norte do país, mais concretamente na Ilha de Moçambique, somando 26, das 6800 estâncias turísticas e de restauração existentes em todo o território nacional.

Os cuidados com a limpeza em locais públicos, no restaurante e nos quartos, a testagem dos hóspedes, desinfecção das mãos, assim como da bagagem, são alguns dos requisitos tomados em consideração para se ter o selo em causa.

“A grande aposta é termos Moçambique, a nível internacional, como um destino limpo e seguro e isto requer a contribuição de todos. Estamos a trabalhar no sentido de incentivar os operadores turísticos para trabalharem da melhor forma no sentido de cumprir rigorosamente com aquilo que está estipulado no protocolo sanitário do Ministério da Saúde”, explicou Jeremias Manussa, director geral do INATUR, falando após a entrega do “Limpo e Seguro”.

“Seguimos um protocolo de desinfecção de todos os pertences dos hóspedes, as próprias mãos, a medição da temperatura e depois passam para a recepção com o distanciamento já alinhado e há um procedimento que assegura que não haja contacto directo entre os hóspedes com os funcionários”, disse Jaime Mandlate, representante do hotel Omuhipiti, ora certificado.

E numa altura em que há relatos de casos positivos da COVID-19 em pessoas que estiveram hospedadas em estâncias turísticas, pelo menos em Inhambane, o director geral do INATUR fala de casos isolados. “Não temos número de registo nesse sentido”, abreviou, tendo de seguida reforçado o apelo: uma das medidas dentro do protocolo é que cada um dos estabelecimentos deverá ter uma área ou um quarto reservado especificamente para casos onde se detecta que há um hóspede que tem sintomas e depois comunica-se as entidades de saúde para darem o devido seguimento e esta pessoa é isolada.

O sector de turismo foi dos que mais se ressentiram da crise imposta pela pandemia da COVID-19, mas na quadra festiva, o turismo doméstico aliviou um pouco o sector.

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