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Sector de Mar e Pescas arrecadou MZN 227 milhões no 1º semestre deste ano

Foto: O País

O Governo encaixou, no primeiro semestre deste ano, 227 milhões de meticais, provenientes do sector do Mar e Pescas, o correspondente a 54 por cento dos 421 milhões estabelecidos para 2021. O valor arrecadado é menos de cinco por cento dos primeiros seis meses do ano passado.

O Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas está reunido em Conselho Coordenador, na cidade de Maputo, o segundo deste ciclo de governação e o sétimo daquela instituição, para fazer uma radiografia das actividades que o pelouro desenvolveu, debruçar-se sobre as dificuldades que enfrenta e apontar soluções.

O foco da cerimónia de abertura foi o primeiro semestre de 2021, que, à luz do Plano Económico e Social, o sector do Mar e das Pescas conseguiu arrecadar como receita 227 milhões de meticais.

“No tocante às receitas, estabelecemos um plano de cerca de 421 milhões de meticais, tendo-se arrecadado um montante de cerca de 227 milhões de meticais, isto é, 54% do planificado e um decrescimento na ordem de 5%, em relação ao período análogo do ano transacto”, revelou a ministra do Mar, Águas e Pescas, Augusta Maíta.

No que diz respeito à produção pesqueira, o executivo fixou, para este ano, 481 mil toneladas de pescado diverso, das quais 475 mil para a pesca e seis mil para aquacultura e os primeiros seis meses de 2021 deram alento ao ministério do pelouro.

“Entretanto, no primeiro semestre, foram produzidas 232 mil toneladas, representando um cumprimento do plano em 48% e um crescimento na ordem de 5%, quando comparado com igual período de 2020”, apontou Augusta Maíta, sem se esquecer da exportação do pescado que também rendeu divisas ao país, sendo que, do plano anual de cerca de 12 mil toneladas de produtos pesqueiros, foram comercializadas para o mercado externo cerca de 4.600 toneladas e tal “corresponde a uma taxa de realização de 37% e a um crescimento na ordem de 14%, em comparação com igual período do ano de 2020”.

A ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas revelou, ainda, que o Governo vai lançar, em Outubro próximo, o projecto de desenvolvimento da Economia Rural, estimado em 25 milhões de dólares, a ser implementado nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia, Tete e Nampula, em parceria com o Banco Mundial.

No Conselho Coordenador, que decorre sob o lema “Juntos na Protecção e Restauração do Nosso Mar”, Augusta Maíta defendeu acções mais arrojadas para travar a pesca ilegal, uso de artes nocivas e abate indiscriminado de mangal.

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