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Sasol reporta sucesso na perfuração de poços de petróleo e gás

Quatro poços de petróleo leve e dois poços de gás foram perfurados e testados com sucesso em Moçambique pela empresa sul-africana Sasol, que opera nos campos de Pande e Temane, na província de Inhambane. Em comunicado, a Sasol refere que tem conseguido resultados satisfatórios nos planos de produção para o futuro.

De acordo com o comunicado, o resultado alcançado está dentro de um plano que prevê um total de 13 poços a serem perfurados nas suas concessões em Inhambane, num investimento de cerca de 384 milhões de dólares norte-americanos.

Em comunicado, a empresa cita os presidentes das empresas, Bongani Nqwababa e Stephen Cornell como tendo referido, em conferência de imprensa realizada em Johanesburgo, na África do Sul, que em Moçambique têm sido encontradas reservas de gás de acordo com as expectativas.

Segundo aqueles, a quantidade de petróleo leve encontrada está no nível mínimo a médio na escala. Assim, a concepção das instalações de superfície e o plano de desenvolvimento do campo de petróleo estão a ser optimizados, ajustando-os aos volumes efectivos.

Os gestores referiram que a Sasol tem feito progressos significativos na Tranche 1 do plano de desenvolvimento do Acordo de Partilha de Produção (PSA), aprovado pelo Conselho de Ministros, em 26 de Janeiro de 2016. A licença do PSA, a ser desenvolvida em fases, contempla, numa primeira fase, o projecto integrado de gás, petróleo leve e gás de petróleo líquido (GPL), em espaços adjacentes aos do Acordo de Produção de Petróleo (PPA).

“O desenvolvimento do Acordo de Partilha de Produção está em linha com o nosso compromisso com Moçambique e África do Sul, permitindo-nos implementar a nossa estratégia global até 2050, reafirmando a presença de longo prazo da Sasol na África Austral”, disseram, reafirmando ainda o compromisso com os planos de crescimento em Moçambique.

Apesar dos resultados em Moçambique serem considerados satisfatórios, a empresa foi afectada pela volatilidade contínua no ambiente macroeconómico, em particular com o Rand forte e o baixo preço do petróleo.

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