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Sasol e Governo negoceiam concessão da terceira licença de exploração de gás

A petroquímica sul-africana Sasol quer expandir as suas áreas de exploração de hidrocarbonetos na província de Inhambane. Para o efeito, a multinacional está a negociar uma terceira licença com o Governo moçambicano.
 
A Sasol iniciou as suas operações em Moçambique em 2004 e possui uma unidade central de processamento de gás natural nos campos de Pande e Temane, na província de Inhambane. Nestes campos, o gás é transportado por gasoduto para a vizinha África do Sul, mas com pontos de abastecimento para uso industrial no país, incluindo a geração de energia eléctrica.
 
De olho no novo desenvolvimento na indústria de hidrocarbonetos, em particular a produção do Gás de Petróleo Liquefeito, a petroquímica sul-africana desenhou um plano de expansão por um período de 10 anos, nas duas áreas de licença existentes e numa terceira área de licença ainda em negociação com o Governo moçambicano. Trata-se de uma licença que compreende uma área de mais de 500 mil hectares.
 
Segundo consta do relatório da avaliação final do impacto ambiental do projecto de expansão da Sasol, solicitado pela própria companhia, os trabalhos irão incluir a aquisição de dados sísmicos, construção de estradas de acesso temporárias e permanentes dos locais dos poços e acampamentos provisórios para os trabalhadores, perfuração de 91 poços, construção de linhas de fluxo e de centrais colectoras para os testes de poços, actividades de manutenção contínua em apoio às infra-estruturas do projecto e recuperação melhorada do petróleo e gás.
 
Esta segunda-feira, a Sasol publicou um pedido de manifestação de interesse para serviços de concepção técnica de projectos de engenharia. O plano é criar uma unidade de processamento de Gás de Petróleo Liquefeito e de produtos químicos líquidos.

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