O presidente da CTA, Álvaro Massingue, desafiou os novos presidentes dos 23 pelouros da maior organização empresarial do país a serem proactivos e abertos ao diálogo, para alcançarem os objectivos traçados para os próximos quatro anos.
Com a tomada de posse, termina o processo de formação da nova direcção da agremiação, eleita no mês passado. Massingue explicou que a criação e a dinamização dos pelouros é uma das formas mais estruturantes da CTA.
Segundo o presidente da classe empresarial, cada pelouro terá a missão de liderar a agenda sectorial dos “patrões” em articulação com os órgãos da CTA, sectores públicos e privados, contribuindo para a melhoria do ambiente de negócios.
Massingue espera que os novos líderes dos pelouros sejam agentes activos na construção de uma economia mais inclusiva, resiliente e competitiva. Massingue diz que o sucesso depende do compromisso dos líderes de cada um dos pelouros.
“Esperamos de vós o espírito de missão, competência técnica, abertura ao diálogo e uma atitude proactiva e reformista”, disse Massingue, explicando que os pelouros não são órgãos consultivos, mas sim braços executivos da CTA.
“Apelamos, por isso, à articulação permanente dos membros às consultas regulares com os nossos operadores económicos, a formulação de propostas sólidas e a construção de consensos com o Governo e os demais parceiros”, instou Massingue.
Os empossados dizem que têm consciência de que a melhoria do ambiente de negócios não se faz apenas com boas intenções, mas sim em propostas técnicas, concretas, coerentes nas posições e mobilização do associativismo.
Por isso, os empossados esperam contribuir na monitorização e seguimento sistemático das decisões da direcção máxima da Confederação das Associações Económicas.
Falando em representação do Governo, o secretário de Estado do Comércio, António Grispos, sublinhou que a Confederação das Associações Económicas é um importante parceiro para o desenvolvimento da economia do país. Entre os empossados está Abdul Razak, do pelouro de Promoção do Associativismo, Ética e Boa Governação, Laura Manhiça, do pelouro de Desenvolvimento de Capital Humano, e Luís Fortunato, do pelouro de Agricultura.