Líder "histórico" nasceu a 3 de agosto de 1934, no Munhango, a comuna fronteiriça entre as províncias do Bié e Moxico, e viria a ser morto em combate após uma perseguição das Forças Armadas Angolanas a 22 de Fevereiro de 2002.
Os restos mortais do líder fundador da UNITA, abatido na guerra civil angolana em 2002, só serão exumados provavelmente em 2019, disse o porta-voz do partido do "Galo Negro".
Alcides Sakala, que falava à margem da IV Reunião da Comissão Política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) em Viana (arredores de Luanda), salientou, porém, que estão a decorrer discussões entre o partido e o Governo para a definição de um calendário para a operação.
Em Agosto, na sequência de uma reunião inédita entre o Presidente de Angola, João Lourenço, e o líder da UNITA, Isaías Samakuva, o chefe de Estado angolano garantiu o "empenho pessoal" para que o processo de exumação dos restos mortais de Jonas Savimbi ficasse concluído ainda este ano.
“O ano já está no fim, naturalmente. Mas o importante é que as discussões continuam. Estas condições criadas para o efeito têm vindo a aproximar pontos de vista. […] Vai-se definir um quadro de passos que têm de ser dados e pensamos que, no início do próximo ano, poderemos apresentar eventualmente um cronograma quase definitivo deste processo", disse Alcides Sakala.
A exumação dos restos mortais de Jonas Savimbi insere-se no quadro da "reconciliação nacional" promovida por João Lourenço – Governo e UNITA mantiveram uma Guerra Civil de 27 anos (1975/2002) -, que já permitiu realizar idêntico processo, concluído com uma homenagem ao mais alto nível, a um alto militar do exército do "Galo Negro", o general Arlindo Chenda Pena "Ben Ben", em Setembro.