A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatória que denuncia a morte de 5000 pessoas em operações de segurança na Venezuela. O Presidente interino, Juan Guaidó, felicitou a divulgação e apelou à participação da marcha agendada para hoje.
"É uma conquista, é produto do sacrifício e trabalho de muitas ONG, vítimas, familiares, líderes e deputados que fizeram de tudo para tornar visíveis os abusos de um regime corrupto e assassino", declarou Guaidó.
Para Guaidó o relatória reflete o sofrimento do povo venezuelano
"Válida claramente o que temos vindo a denunciar: o salário que não é suficiente para nada, os cortes de energia e a falta de água, gás e gasolina provocadas pelo usurpador incompetente e corrupto", afirmou.
O presidente interino disse que para derrotar a ditadura é preciso aumentar a pressão nacional, e convocou seus seguidores a saírem à rua, diam em que se assinala o aniversária da Acta da Declaração da Independência de Venezuela.
A Alta comissária, Michelle Bachelet, pede para que seja criada uma comissão, imparcial e independente, com o apoio da comunidade internacional, para "fazer um inquérito às execuções realizadas pelas forças de segurança".
Segundo o relatório, grupos civis armados, os denominados "coletivos", contribuíram para a deterioração da situação social na Venezuela, exercendo um forte controlo e colocando-se ao lado de Nicolas Maduro na supressão de manifestações.