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Registados 671 processos relacionados a crimes cibernéticos de Janeiro a Junho

O país registou, nos primeiros seis meses deste ano, 671 processos relacionados a crimes cibernéticos. O ministério da Ciência e Tecnologia quer reforçar a capacidade de defesa das infra-estruturas públicas do Estado.

A ocorrência de crimes praticados na internet, através de dispositivos electrónicos, continua a preocupar o Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, numa altura em que as instituições públicas também têm sido alvo de ataques.

“Há ataques de ransomware, roubos de identidade, há fraudes financeiras, outros ligados à negação de serviços, por exemplo, bloqueando o acesso a um canal de comunicação”, disse Lourino Chemane, presidente do conselho de administração do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação.

Só nos primeiros seis meses deste ano, foram registados no país 671 processos relacionados a crimes cibernéticos. 362 estão ainda em fase de instrução.

Lourino Chemane falava à margem de um seminário de avaliação de risco de segurança cibernética, com enfoque nas infra-estruturas críticas de informação.

Com vista a reforçar as medidas de combate a estes crimes, está em vista a elaboração da proposta de Lei de Segurança Cibernética.

“Está prevista, igualmente, a criação de equipas de resposta a incidentes de segurança cibernética a vários níveis, que constituirão a rede nacional de resposta a incidentes de segurança cibernética”, explicou Daniel Nivagara, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O seminário sobre segurança cibernética tem como objectivo identificar os riscos e a vulnerabilidade a ataques nas infra-estruturas públicas.

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