Os militares que fizeram o golpe de Estado em Julho, no Níger, estão contra as sanções da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Este domingo, num comunicado lido na televisão nacional do Níger, citado pela RTP, os militares denunciaram as “as sanções ilegais, desumanas e humilhantes da CEDEAO”.
Na mesma nota, um dos membros do regime, o major coronel Amadou Abdramane, disse que as sanções da CEDEAO estão “severamente a prejudicar a população do país”.
Abdramane disse que as sanções impostas devido ao afastamento do presidente eleito Mohamed Bazoum “chegam a privar o país de produtos farmacêuticos, alimentares e do fornecimento de energia eléctrica”.
O major coronel disse ainda que o regime militar quer processar Bazoum e os seus cúmplices internos e estrangeiros, por alta traição e atentado à segurança interna e externa do Níger.