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Amnistia Internacional acusa Polícia nigeriana de uso excessivo de força durante manifestações

A Amnistia Internacional acusa a polícia nigeriana de uso excessivo de força contra manifestantes, durante manifestações nacionais #Endbadgovernance, que ocorreram entre 1 a 10 de Agosto, que resultaram na morte de, pelo menos, 24 pessoas. 

Através do relatório “Agosto Sangrento: Repressão Violenta do Governo Nigeriano aos Protestantes #Endbadgovernance. A Amnistia Internacional documentou “a repressão violenta aos protestantes pacíficos, contra a corrupção desenfreada e as dificuldades económicas”. 

O documento detalha que 20 jovens, um idoso e duas crianças estavam entre os mortos durante as manifestações. 

“Em todos os casos, as vítimas foram baleadas pela polícia, disparando munição real a curta distância, muitas vezes na cabeça ou no tronco, sugerindo que a polícia atirava para matar. Dois sobreviventes sofreram ferimentos, depois de serem baleados pela polícia, no braço e nas pernas, e outros manifestantes foram sufocados pelo uso indiscriminado de gás lacrimogéneo”, lamenta a Amnistia Internacional. 

O movimento global que luta contra abusos dos direitos humanos recomenda que as autoridades nigerianas responsabilizem a polícia e outras agências de segurança, por usar “força letal, sobre pessoas que não constituíam nenhuma ameaça iminente às vidas”. 

“Pessoas Nigerianas testemunharam uma ilegalidade inacreditável, enquanto agentes de segurança disparavam munição real, em protestos pacíficos. O número de mortos pode ser superior a 24, devido aos esforços desesperados das autoridades para encobrir atrocidades”, declarou Isa Sanusi, directora da Amnistia Internacional na Nigéria. 

A pesquisa de campo da Amnistia em Kano, Katsina e Jigawa reuniu vídeos, fotografias e depoimentos de testemunhas, que disseram que os protestos começaram pacificamente, mas se tornaram violentos depois de a polícia disparar balas reais e gás lacrimogéneo contra os manifestantes.

O grupo diz que esse nível de força viola os padrões internacionais, incluindo as diretrizes da ONU para a aplicação da lei.

 

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