A taxa de mortalidade infantil reduziu, de 201 para 60 crianças, em cada mil nados vivos, durante as últimas duas décadas. Entretanto, os números ainda preocupam o Instituto Nacional de Saúde que explica que Doença é a maior causa das mortes.
A malária, a cólera e as doenças diarreicas estão entre as maiores causas da mortalidade infantil no país, que fazem com que as crianças não sobrevivam até aos cinco anos de idade.
Dados do Instituto Nacional de Saúde apontam que pelo menos 60, em cada mil crianças, morrem antes de completar 5 anos de idade.
“As crianças morrem por causas evitáveis, como as doenças diarreicas, a pneumonia, as sépsis e vários factores obstétricos. O mundo dispõe de vários equipamentos, desde vacinas, equipamentos para prevenir ”, explicou Eduardo Samo Gudo, Director-Geral do INS.
Para reduzir a taxa de mortalidade, Eduardo Samo Gudo disse haver necessidade de reforçar o diagnóstico das doenças de infância.
“A chance de uma criança sobreviver melhorou tanto, mas não estamos satisfeitos. Entre as acções a implementar inclui-se o reforço no diagnóstico de doenças de infância, do nosso programa alargado de vacinação entre outras”.
A província de Cabo Delgado é a que apresenta a maior taxa de mortalidade infantil.
Para delimitar estratégias de redução, o país realiza nesta terça e quarta-feira, na cidade de Maputo, o Fórum Global de Inovação e Ação para Imunização e Sobrevivência Infantil.
“Apesar da disponibilidade de vacinas, diagnósticos e tratamentos que salvam vidas, muitos países estão longe de atingir as metas globais. Este fórum visa mobilizar a vontade política, compartilhar inovações e impulsionar ações para reverter essa tendência”.
O Fórum Global para Imunização e Sobrevivência Infantil conta com mais de 300 participantes, entre líderes de setores da saúde, cientistas e acadêmicos.