Perto de 10 milhões de potenciais eleitores deverão ser recenseados no processo que arranca amanhã e termina no dia 03 de Junho em todo o país. Para o alcance da meta, a Comissão Nacional de Eleições apela para adesão ao recenseamento eleitoral.
Está tudo a postos para que o recenseamento eleitoral arranque, esta quinta-feira, nas 65 cidades e vilas autárquicas, de todo o país.
A informação foi partilhada, amanhã, pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Matsinhe, em conferência de imprensa.
“Este processo conta com 3192 brigadas, distribuídas por 4292 postos de recenseamento eleitoral que irão funcionar todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 8:00 às 16:00 horas, durante 45 dias”, disse Matsinhe.
O recenseamento eleitoral é a única forma de garantir o direito de votar e de ser eleito nas eleições que se avizinham.
A Comissão Nacional de Eleições apela, por isso, à adesão de todos os cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos.
“Este recenseamento visa conferir uma oportunidade a todos os cidadãos com o direito de participar na escolha dos seus representantes, os quais devem guiar os destinos dos seus municípios em actividades que criam o bem-estar da população autárquica, implementar e fiscalizar os programas localmente definidos em prol do desenvolvimento de cada município e do país como um todo.”
Para o recenseamento, os potenciais eleitores deverão portar um dos seguintes documentos: bilhete de identidade, passaporte, carta de condução, cédula pessoal, cartão de estudante, cartão de identificação militar, caderneta de desmobilizado, cartão de trabalho, certidão, boletim de nascimento, duas testemunhas que se tenham recenseado no mesmo posto, para adquirir o cartão de eleitor. Só com o novo cartão do eleitor é que o cidadão poderá gozar o seu direito constitucional de votar no dia 11 de Outubro de 2023.
O recenseamento eleitoral para as sextas eleições autárquicas poderá abranger perto de 10 milhões de cidadãos, em todo o país, e termina a 3 de Junho.