Cyril Ramaphosa poderá renunciar ao cargo de Presidente da África do Sul e do partido ANC, devido a um relatório independente que concluiu que pode ter violado a Constituição do país e as leis sobre corrupção, no caso “Phala Phala”.
Ramaphosa está reunido para decidir as medidas que deverão ser anunciadas às 19h de hoje.
Tudo começou em 2020, quando o ex-chefe de Espionagem do país, Arthur Fraser, abriu um processo-crime contra o Presidente, devido a um roubo de milhões de rands, ocorrido na fazenda de caça Phala Phala, de Cyril Ramaphosa.
Para apurar o caso, foi iniciada uma investigação conduzida por um grupo independente, e as conclusões do relatório já vieram a público.
Cyril Ramaphosa pode ter violado a Constituição do país e as leis principais sobre a corrupção.
Devido a este cenário, a credibilidade do Presidente sul-africano começou a ser questionada, e o Estadista perdeu o apoio político do ANC.
Segundo avança a News 24, Ramaphosa poderá, nas próximas horas, renunciar ao cargo de Presidente e desistir da corrida para ser reeleito em Nasrec.
Se de facto Ramaphosa deixar o cargo, o vice-presidente David Mabuza assumirá o cargo de Chefe de Estado interino até que o Parlamento vote para um novo Presidente.
Entretanto, avança a imprensa sul-africana, ainda que Ramaphosa renuncie à presidência da África do Sul, vai incorrer a processos judiciais devido à sua conduta criminosa e inconstitucionalidade.