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Ramaphosa decreta luto nacional após a morte de Frederick de Klerk

A África do Sul declarou quatro dias de luto nacional após a morte, a 11 de Novembro, do último Presidente branco do país, Frederick de Klerk, que continua a ser uma figura controversa apesar do seu papel no desmantelamento do sistema do apartheid.

Em discurso inesperado no Parlamento em Fevereiro de 1990, de Klerk anunciou a libertação do inimigo do regime, Nelson Mandela, e a legalização do seu partido, o Congresso Nacional Africano, abrindo o caminho para o fim do regime branco e para a transição democrática do país.

De acordo com o gabinete do Presidente Cyril Ramaphosa, será observado um luto nacional a partir desta quarta-feira à noite até domingo à noite. A bandeira nacional será colocada a meia haste como sinal de respeito.

A morte de Frederick de Klerk, aos 85 anos, gerou reacções mistas na África do Sul, com algumas críticas ao Prémio Nobel da Paz, que recebeu juntamente com Mandela em 1993, por nunca ter feito um pedido de desculpas completo pelos crimes do apartheid.

Num vídeo divulgado algumas horas após a sua morte, o Ex-Presidente tentou corrigir esta impressão e pediu desculpa sem reservas pela dor, sofrimento, indignidade e danos que o apartheid causou.

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