Foi hoje feita a apresentação pública das propostas técnicas dos concorrentes para a marcação de combustíveis nos próximos dois anos no país. Quatro firmas concorrem para a prestação de serviços.
Em Junho passado o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) lançou um concurso internacional para a contratação de uma firma que vai prestar serviços de marcação de combustíveis no país. Já há concorrentes. São quatro firmas que submeteram as propostas no concurso para a marcação.
“Marcação de combustíveis é, conforme se diz, marcar. Portanto, significa adicionar no combustível um composto que vai o diferenciar segundo o segmento no qual o combustível deve ser utilizado”, lembrou João Macandja, director-geral da Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO), que também explicou que o serviço “confere qualidade”, bem como tem que ver, igualmente, com “aspectos ficais”.
As propostas técnicas dos concorrentes foi hoje apresentada em cerimónia pública e falando a jornalistas, Macandja da IMOPETRO elucidou que o que vai seguir após a análise das propostas técnicas “é a identificação sobre o que eles propõem em relação ao que é pedido nos cadernos de encargo”.
No dia 29 de Julho corrente serão conhecidas as propostas financeiras dos concorrentes e só depois disso poderão seguir os outros procedimentos que vão convergir na selecção da empresa vencedora do concurso.
“Os concorrentes que passarem para a fase seguinte, ou os que reunirem todos requisitos que estão nos cadernos do encargo, são os que terão as propostas abertas no dia 29 de julho”, disse Macandja, que não nomeou as entidades na corrida.
Entretanto, “O País” apurou que entre os quatro concorrentes para a marcação de combustíveis está a SICPA, SA., actual prestadora de serviços na área. Os outros três concorrentes são a Bureau Veritas, um consórcio brasileiro, SACOM do Timor-Leste, e a Apllus Moçambique.
A empresa vencedora para a marcação de combustíveis terá um contrato de dois anos. Entre as principais tarefas a que se incumbem, consta a realização da marcação nos terminais de recepção de combustíveis localizados em Maputo, Beira, Nacala, Pemba e Nacala, bem como a realização de testes em instalações petrolíferas para o controlo da qualidade.
Dados oficiais indicam que cerca de 30% dos combustíveis que entram no país caem no circuito ilegal. Um outro aspecto que se espera revertido com o novo marcador.