É já amanhã que inicia a campanha eleitoral das eleições de 15 Outubro. Quatro candidatos concorrem ao cargo de Presidente da República e 26 partidos e coligações de partidos disputam as eleições legislativas e provinciais. A grande novidade é que este ano serão eleitos os governadores das províncias.
Para as eleições presidenciais, Filipe Nyusi, 60 anos, candidato da Frelimo, concorre à sua própria sucessão na Ponta Vermelha, depois de cumprir o primeiro mandato como Presidente da República, na sequência da vitória nas eleições de 2014.
Daviz Simango, 55 anos, candidato do MDM, concorre pela terceira vez ao cargo de Presidente da República, depois de ter disputado a eleição em 2009 e 2014. Nas duas eleições, Daviz Simango, edil da Beira desde 2003, ficou em terceiro lugar.
Ossufo Momade, 58 anos, que assumiu a presidência da Renamo depois da morte de Afonso Dhlakama em 2018, concorre pela primeira vez à Ponta Vermelha. Na verdade, esta é a primeira vez que a Renamo apresenta-se às eleições presidenciais com um candidato diferente de Afonso Dhlakama.
O quarto candidato ao cargo de Presidente da República chama-se Mário Albino, 57 anos, que concorre pelo AMUSI, partido criado em 2015 na cidade de Nampula. Esta é a primeira vez que o presidente do AMUSI concorre ao mais alto cargo da nação, depois de ter ficado em último lugar nas eleições autárquicas de Nampula de 2018.
Para as eleições legislativas e provinciais, concorrem 26 partidos e coligações de partidos políticos. Trata-se dos partidos FRELIMO, MDM – Movimento Democrático de Moçambique; RENAMO – Resistência Nacional de Moçambique; AMUSI – Partido Acção de Desenvolvimento Unido para a Salvação Integral; PUR – Partido da União para Reconciliação; PJDM – Partido de Justiça Democrática de Moçambique; MPD – Partido Movimento Patriótico para a Democracia; ND – Partido Nova Democracia; UD – Coligação União Democrática; PPPM – Partido do Progresso do Povo de Moçambique; MONARUMO – Partido Nacional para a Recuperação da Unidade Moçambicana; MJRD – Partido Movimento da Juventude para Restauração da Democracia; PEMO – Partido Ecológico de Moçambique; PARENA – Partido de Reconciliação Nacional; PVM – Partido Os Verdes de Moçambique; PASOMO – Partido de Ampliação Social; EU – Coligação União Eleitoral; PARESO – Partido de Renovação Social; UDM – Partido da União dos Democratas de Moçambique; PEC – MT – Partido Ecologista Movimento da Terra; PANAOC – Partido Nacional dos Operários e Camponeses; PT – Partido Trabalhista; PLD – Partido de Liberdade e Democracia; PANAMO/CRD – Partido Nacional Moçambicano; PODEMOS – Partido Povo Optimista para o Moçambique e UM – Partido da União para a Mudança.
Dos 26 partidos e coligações que disputam as legislativas, mas apenas nove concorrem em todos os círculos eleitorais (11).
A campanha eleitoral vai custar aos cofres do Estado 180 milhões de meticais, valor que será distribuído a todos os concorrentes. A campanha que inicia este sábado vai durar 43 dias, devendo terminar no dia 12 de Outubro. Os dois dias seguintes estão reservados à reflexão antes da votação marcada para 15 de Outubro.