Sete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os recentes protestos antigovernamentais na capital do Togo, Lomé. Os dados preliminares foram divulgados por grupos cívicos, citados pela imprensa internacional.
Os protestos começaram na quinta-feira e teriam sido motivados por recentes reformas constitucionais, que poderiam consolidar o longo mandato do presidente Faure Gnassingbé.
Segundo African News, a Polícia disparou gás lacrimogéneo em vários bairros da capital de Togo, Lomé, e, supostamente, usou cassetetes para espancar manifestantes, ferindo alguns, gravemente, de acordo com imagens partilhadas na internet.
Os participantes dos protestos exigem a saída do presidente do Togo, que está no poder há 20 anos, e a libertação de prisioneiros políticos.
O acesso à Internet em todo o país da África Ocidental foi restrito, com plataformas de mídia social a funcionar de forma intermitente.
O governo togolês ameaçou processar os organizadores dos protestos, alegadamente por serem parte de uma campanha de desinformação e ódio orquestrados do exterior.