Procuradores de 22 Estados dos EUA apresentaram uma acção judicial para bloquear a iniciativa de Donald Trump de acabar com a prática migratória, conhecida como cidadania por direito de nascença. Enquanto isso, líderes mundiais estão reunidos em Davos, para debater estratégias económicas com o regresso ao poder de Donald Trump.
Um dia depois do Presidente norte-americano, Donald Trump, tomar várias decisões com impacto nos Estados Unidos da América e no mundo, surgem reacções de vários cantos do mundo, a começar mesmo pelos EUA.
Procuradores-gerais de 22 estados norte-americanos tentam, por via de uma acção judicial, bloquear a iniciativa de Trump de acabar com a atribuição de nacionalidade norte-americana a descendentes de imigrantes ilegais.
Mas as reacções às decisões do estadista norte-americano não param por aí. A bispa de Washington, Marianne Budde, fez, na terça-feira, um apelo directo a Donald Trump, durante o seu sermão, para que tenha misericórdia da comunidade LGBTQ+, depois de Trump ter dito que os EUA só vão reconhecer dois géneros, o masculino e o feminino.
“Em nome do nosso Deus, peço-lhe que tenha misericórdia das pessoas do nosso país que estão assustadas neste momento”, disse a reverenda.
Em resposta, Donald Trump disse que a religiosa foi desagradável no tom e não foi convincente nem inteligente. “Ela e a sua igreja devem um pedido de desculpas ao público”, escreveu o líder norte-americano na plataforma Truth Social, rede social da qual é proprietário.
Enquanto isso, na Europa, concretamente em Davos, Suíça, os líderes mundiais presentes no Fórum Económico Mundial apelaram à Europa para repensar urgentemente as suas estratégias económicas e regulamentares, especialmente com o regresso de Donald Trump ao poder nos EUA. Entretanto, não se sabe ainda que decisões sairão deste fórum económico que começou na segunda-feira e termina na sexta-feira, 24 de Janeiro.