O Primeiro-Ministro quer ver reforçados os mecanismos de combate à corrupção na Autoridade Tributária de Moçambique. Carlos Agostinho do Rosário defende que a Autoridade Tributária deve ser um exemplo na prevenção e combate deste mal.
Em uma parada nacional da Autoridade Tributária de Moçambique no distrito de Moamba, província de Maputo, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, enalteceu o cumprimento de metas de cobranças de receitas pela Autoridade Tributária, mas também deixa um desafio: “Devem continuar empenhados e fazer tudo que estiver ao vosso alcance para assegurar o cumprimento da meta, não só neste ano, mas também a meta do próximo ano”.
Para o Primeiro-Ministro com a introdução de máquinas fiscais ir-se-á permitir o registo adequado das operações de compra e venda nos mercados e estabelecimentos comercias. Agostinho, sublinhou ainda que A autoridade Tributária deve ser um exemplo no combate a todo tipo de corrupção.
O Primeiro-Ministro considera que é preciso acelerar a introdução de máquinas fiscais para o alargamento da base tributária. Na ocasião, a presidente da Autoridade Tributária, Amélia Nakhare, revelou que há muitos processos no tribunal de casos de corrupção, envolvendo funcionários desta instituição.
“Em Inhambane tivemos dois casos que foram retidos e tivemos outros casos na província de Nampula. Em 2017 tivemos dois casos na província de Maputo que desaguam na encadeação de uma rede mais complexa”, sublinhou.
O nível de arrecadação de receitas entre Janeiro e primeira semana de Dezembro corrente, situou-se nos 195.3 biliões de meticais, faltando por cobrar cerca de 27.5 biliões de meticais para o cumprimento da meta anual.