As equipas de resgate do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades e outros especialistas esforçam-se ao máximo para tirar as pessoas da zona de risco e dar-lhes uma assistência humanitária.
Em meio a mortes e feridos, uma das vítimas, em entrevista a Euronews, conta que viu a sua casa desabar pela força das águas e do vento, tendo o seu marido perdido a vida no local.
“A minha casa desmoronou-se e eu fiquei presa debaixo de uma pilha de pedras. O meu marido que estava a dormir perto de mim foi esmagado até à morte. Usei as minhas mãos para libertar-me das pedras e arrastei-me para fora de casa. Os meus vizinhos encontraram-me e levaram-me para um lugar seguro”.
Tal como ela, cerca de 350 mil pessoas ainda se encontram na zona de risco. Deste número, 60 mil encontram-se penduradas em tectos e árvores à espera de salvamento.
Segundo a Euronews, à medida que as equipas de resgate avançam para as áreas rurais são descobertos mais corpos nas águas.