O Presidente de Angola, João Lourenço, aumentou de cinco para sete dias o período de luto nacional pela morte de José Eduardo dos Santos, ex-presidente angolano, através de um novo decreto, que altera o publicado na tarde desta sexta-feira, escreve a SIC Notícias.
“Tendo em conta os procedimentos associados ao passamento físico do antigo Presidente da República de Angola José Eduardo dos Santos e havendo necessidade de estender-se o período de luto nacional inicialmente declarado, de modo a assegurar que as homenagens devidas à sua figura, a sua obra, os seus feitos e o seu legado decorram em período significativo, o atual chefe de Estado, João Lourenço, aumentou o período de luto nacional. Assim, o luto nacional tem a duração de sete dias e inicia-se às 00:00 de 09 de Julho”, lê-se no novo decreto citado pelo Notícias ao Minuto.
O Chefe do Estado angolano tinha decretado, esta sexta-feira, cinco dias de luto nacional, a começar também no sábado, pela morte do seu antecessor, José Eduardo dos Santos.
“É declarado o luto nacional a ser observado em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares”, refere o primeiro decreto presidencial do Chefe de Estado.
Segundo o decreto, o luto nacional começa às 00:00 de sábado, 09 de Julho, tal como agora, durante os quais a bandeira nacional será colocada a meia haste e serão cancelados todos os espetáculos e manifestações públicas.
João Lourenço justificou no decreto a homenagem com o facto de o ex-presidente José Eduardo dos Santos ter sido “uma figura ímpar da Pátria Angolana, à qual se dedicou desde muito cedo, tendo tido relevante participação na luta contra a colonização, na conquista da Independência Nacional, na consolidação da Nação Angolana, na sua afirmação no contexto das Nações, na conquista da paz e reconstrução e reconciliação nacionais”.
De acordo com o primeiro decreto, citado pela CNN Portugal, o luto nacional visa homenagear condignamente à sua figura, a sua obra, os seus feitos e o seu legado.
José Eduardo dos Santos morreu ontem aos 79 anos em Barcelona, Espanha, após doença prolongada.