A Presidência da República sul-africana garantiu, hoje, o regresso à normalidade no país, após oito dias de extrema violência, que já causou pelo menos 212 mortos e mais de 2.550 detenções.
“Desde a tarde de ontem, a situação nas duas províncias de Gauteng e KwaZulu-Natal está a regressar à normalidade gradualmente”, referiu, em conferência de imprensa, a ministra na Presidência, Khumbudzo Ntshavheni.
A governante considerou que a situação de insegurança na província oriental do país, vizinha com Moçambique, “é estável”, mas “tensa”, em algumas áreas.
Os corredores rodoviários Nacional 2 e N3, que ligam o KwaZulu-Natal e Gauteng, e outras partes do país, foram reabertos nas últimas 24 horas pelas autoridades de segurança, referiu.
Segundo a Lusa, na área urbana de Joanesburgo, as autoridades sul-africanas contabilizaram mais seis mortes, elevando para 32 o número total de vítimas na província, e foram detidas mais 137 pessoas, o que totaliza 862 detenções em Gauteng, adiantou.
Na província do Kwazulu-Natal (Leste), onde eclodiram as acções de violência, foram registados 1.488 incidentes durante a noite, havendo mais 69 mortes, totalizando 180 o número de vítimas mortais, disse a ministra Khumbudzo Ntshavheni.
O número total de detenções no KwaZulu-Natal ascende a 1.692, adiantou.