Membros e simpatizantes do partido Renamo concentraram-se nas suas residências e sedes daquele partido, no Chimoio, para juntos chorarem a morte de Dhlakama.
No populoso bairro da Soalpo, Chimoio, tido como bastião da Renamo, escalamos uma das residências onde deparamos com uma família composta por membros daquele partido, visivelmente abalada pela morte de Afonso Dhlakama.
Araújo Amadeu, chefe da referida família, contou que tomou conhecimento da morte do seu líder através da Comunicação Social, referindo que não chegou a acompanhar que o mesmo esteve doente, por isso foi colhido subitamente com a informação.
Já a sua esposa, Flora Meque, que chorou diante da nossa reportagem, disse igualmente ter acompanhado através da televisão e não chegou a saber se Dhlakama estava doente.
Enquanto isso, na sede da delegação política da cidade, o ambiente no seio dos membros e simpatizantes era de muita dor e consternação.
O governador de Manica considera que a morte de Dhlakama é a perda de um homem que ajudou a construir a democracia no país.