Dois cidadãos, dos quais um moçambicano e um tanzaniano, encontram-se detidos, na Província de Maputo, sob acusação de tráfico de drogas, associação criminosa e branqueamento de capitais. O processo contra os visados já foi remetido ao Tribunal Judicial da Província de Maputo.
O Ministério Publico emitiu, esta quinta-feira, este documento no qual acusa um moçambicano e um tanzaniano de envolvimento no transporte, armazenamento e venda de droga.
De acordo com a nota da instituição, os indivíduos fazem parte de uma organização criminosa com ramificações internacionais, que actua dentro e fora de Moçambique, principalmente na África do Sul.
A detenção dos suspeitos, cujo processo-crime foi remetido para o Tribunal Judicial da Província de Maputo, foi possível graças a uma denúncia.
“Os factos ocorreram numa residência, no bairro Campoane, no Município de Boane, Província de Maputo, na altura arrendada por um cidadão estrangeiro líder do grupo, ora a monte, onde armazenavam a referida droga e parqueavam as viaturas que serviam de transporte da mercadoria”.
O arguido de nacionalidade moçambicana, responsável pelo controlo da frota de viaturas que transportava a droga, foi capturado na sua residência no bairro Tchumene, na cidade da Matola.
Na Zambézia, mais dois cidadãos estrangeiros foram recolhidos às celas, mas um fugiu de um estabelecimento penitenciário.
“As detenções, Ocorreram numa residência na cidade de Quelimane, que servia de depósito transitório de droga que era baldeada do alto mar”.
Desta forma, o Ministério Público acusa os arguidos de cometimento de crimes de tráfico de droga e outras actividades ilícitas, associação criminosa e branqueamento de capitais.
Em conexão com os crimes, foram apreendidos, entre outros bens, mais de nove milhões de meticais e 22 viaturas, das quais 16 na Província de Maputo e seis na Zambézia.