A Procuradora-Geral-Adjunta da República diz que o país está a enfrentar desafiios para combater os raptos, terrorismo, branqueamento de capitais, corrupção e tráfico de drogas. Amabélia Chuquela falava, este sábado, na celebração dos 35 anos de existência da Procuradoria-Geral da República (PGR), e garantiu haver capacitação dos magistrados para lidar com matérias ligadas a vários crimes.
A Procuradoria-Geral da República celebra, no dia 19 de Setembro corrente, 35 anos da sua criação. A instituição aponta alguns desafios para combater a criminalidade.
“É preciso compreender que, durante estes 35 anos, houve muitos desafios que, neste momento, ainda estamos a enfrentar. Os maiores desafios que nós temos é o combate ao terrosrismo, raptos, branqueamento de capitais, corrupção, tráfico de drogas, entre outros”, apontou Amabélia Chuquela, Procuradora-Geral-Adjunta.
Para fazer face aos problemas, decorre a capacitação de magistrados em várias matérias, que poderão trazer soluções: “Compreendemos que a sociedade, cada vez mais, clama por nós, clama para que nós possamos exercer o maior dinamismo naquilo que são as nossas atribuições constitucionais e legais. É por isso mesmo que nós temos estado a desenvolver actividades para podermos nos habilitarmos e poder enfrentar com maior propriedade esta criminalidade organizada e transnacional”, explicou a Procuradora-Geral-Adjunta.
Preocupações à parte. Os magistrados realizaram, este sábado, uma caminhada de 12 quilómetros como parte das actividades que irão culminar com as cerimónias centrais, na próxima quinta-feira.
“Estamos aqui para comemorar os 35 anos da institucionalização da Procuradoria-Geral da República, e nós pensamos, nesta caminhada, para dizer também que os magistrados do Ministério Público, os oficiais de justiça e todos os funcionários da Procuradoria-Geral da República, ao nível nacional, estão também preocupados com a sua saúde e bem-estar e nada mais do que começar de uma forma como esta, uma caminhada, porque, como sabem, o nosso trabalho é muito desgastante e é preciso que, também, tenhamos atenção na nossa saúde”, disse.
A caminhada começou no edifício da Procuradoria-Geral da República, na cidade de Maputo, até a Costa do Sol, onde houve várias premiações.