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Petromoc precisa de 7 mil milhões de meticais para se reerguer

A empresa Petróleos de Moçambique – Petromoc precisa de uma injecção de sete mil milhões de meticais para normalizar a sua actividade no mercado. Super-endividada e com o seu principal acionista sem dinheiro, o Estado, a empresa desdobra-se para não declarar falência.

O Presidente do Conselho da Administração da Petromoc, Hélder Chabisse, reconhece as dificuldades da petrolífera pública, mas não quer passar, na totalidade, os encargos de recuperação da mesma ao Estado, por saber que se trata de um accionista também em dificuldades financeiras. Mas a empresa precisa de dinheiro para se levantar.

“Neste momento os fundos próprios negativos estão na casa dos 7 mil milhões de meticais. Seria irrealista da nossa parte como administração da empresa solicitar o acionista uma intervenção dessa magnitude”, disse Chabisse.

Há quem deve a Petromoc, mas na lista de devedores há também empresas que enfrentam problemas financeiros, como é o caso da LAM.

“Dois mil milhões são da LAM, mas temos também dívidas que decorrem mesmo da natureza da nossa operação, temos um mercado altamente competitivo”, acrescentou.
Mas o que terá acontecido para a Petromoc entrar num mar de dificuldades?

“E empresa tem a maior rede de distribuição, a maior cota do mercado e por tanto teve maior volume de importação. Numa situação em que temos um défice a que chamamos défice regulatório o ónus da empresa é maior e a empresa teve que se endividar para esse fim”, explicou o PCA.
De 2015 a 2018, os resultados líquidos da Petromoc foram negativos.

 

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