O piloto moçambicano, Paulo Oliveira, participa, de 7 a 13 de Outubro corrente, no rally de Marrocos, competição que conta com a participação de pilotos de todo o mundo.
Depois da sua participação no campeonato mundial de todo-o-terreno em motorizada, Qatar International Baja, evento realizado entre os dias 30 de Setembro e 2 de Outubro, Paulo Oliveira vai disputar uma competição de grande dimensão que servirá de ensaio (treino) para o prestigiante Rally Dakar, na Arábia Saudita, em 2022.
No Qatar, Paulo Oliveira, piloto que já se exibiu em provas de grande dimensão em Marrocos, Jordânia, Portugal, Espanha, cumpriu com um dos objectivos que passavam por amealhar pontuação para o campeonato do mundo de bajas.
“Foi uma corrida que começou bem, a ganhar o prólogo. Infelizmente, com a perda de um instrumento de navegação e uma pequena queda, não conseguimos manter a liderança. Andámos sempre na frente da corrida e, apesar destes percalços, acabámos no 4º lugar. Foram pontos preciosos para o campeonato do mundo de bajas que estamos a disputar e a liderar”, disse Paulo Oliveira, em comunicado de imprensa enviado ao “O País”.
Em 2020, Paulo Oliveira elevou bem alto a bandeira de Moçambique ao se tornar no primeiro piloto do país a se qualificar para 43.ª edição Rali Dakar, prova rainha de todo-o-terreno. Oliveira esteve em bom plano no Campeonato de Andaluzia, na Espanha, onde ocupou a 23.ª posição na geral e segundo lugar na classe das motas (KTM 500 CC) na maratona decorrida em Andaluzia.
O piloto não só conseguiu se evidenciar diante de adversários de grande nível e com muita qualidade como também ganhou experiência ao longo das provas de dimensão mundial nas quais tomou parte. Esta troca de experiências permite a Paulo Oliveira sonhar cada vez mais em bons resultados e continuar a dignificar Moçambique.
“Todas as corridas são desafiantes, mas sempre buscamos o nosso melhor, para ganharmos a melhor pontuação e estarmos bem posicionados rumo ao Dakar”, disse Paulo Oliveira.
O piloto apela ainda a todos moçambicanos a continuarem a apoiar o desporto motorizado que, diga-se, tem representado e muito bem o país além-fronteiras.
Num cenário de crise e com os apoios a escassearem, o piloto moçambicano não deixa de agradecer a todos aqueles que têm tornado possível a sua participação em provas internacionais. Tais são os casos da Emose, Access Bank, Cine Group, Agência de Viagens Cotur, Grupo Salvador Caetano, Intelec Holdings, Trassus, Secretaria de Estado do Desporto, Federação Moçambicana de Automobilismo e Motociclismo (FMAM) e Automóvel & Touring Clube de Moçambique (ATCM).