A presidente do Parlamento diz que soube da Embaixada de Moçambique na Pretória que está a ser dado todo o apoio a Manuel Chang, detido na vizinha África do Sul, mas a situação é complexa. Verónica Macamo recomenda que sobre o caso, tudo seja feito respeitando-se a lei.
O Parlamento reabriu as portas, esta quinta-feira, para a nona sessão ordinária, sem a presença do deputado Manuel Chang, detido na vizinha África do Sul.
No seu discurso, Verónica Macamo reafirmou que a Comissão Permanente deu aval ao pedido do Tribunal Supremo de aplicação da medida de coação máxima, que é a prisão preventiva de Chang caso volte a Moçambique, mas porque agora está na terra do rand, o Parlamento foi buscar explicações sobre a sua detenção junto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.
Macamo fala também dos ataques em Cabo Delgado, dizendo que nada justifica a morte de pessoas inocentes, por isso as Forças de Defesa e Segurança devem localizar os malfeitores para a sua responsabilização.
O tema da paz não ficou de lado na intervenção de Macamo, tendo saudado o encontro desta quarta-feira entre Filipe Nyusi, Presidente da República, e Ossufo Momade, da Renamo. A Presidente da Assembleia da República encoraja às lideranças a continuarem com as negociações para a paz efectiva.