Assembleia da República aprova por definitivo a revisão da lei 18/2018 sobre o Sistema Nacional de Educação (SNE). Por outro lado, o parlamento elegeu, hoje, os novos membros do Conselho Superior de Comunicação Social.
Já são conhecidos os novos membros escolhidos para compor o Conselho Superior de Comunicação Social. Trata-se de Jorge da Conceição Matine, João de Brito Munguambe, José Guerra dos Santos e Cármen Lizi Baptista Magila dos Santos.
Vamos agora, conhecer o perfil dos escolhidos.
JORGE DA CONCEIÇÃO MATINE
Formado em Jornalismo por países como Portugal, Alemanha e Bulgária em 1972 e 1984, respectivamente, Jorge Matine foi membro do Conselho de Administração e Administrador Delegado da Sociedade Notícias entre 2007 e 2016, tendo passado anos antes pelo Semanário Domingo. Em termos de coberturas relevantes, Matine destacou-se nas eleições multipartidárias de 1994, cheias de ano 2000, julgamento do caso Carlos Cardoso e cobertura da visita do Papa João Paulo II a Maputo e Nampula em 1987.
JOÃO DE BRITO
De 53 anos de idade, João de Brito é formado em Obras e Construção Civil, Montagem e Reparação de Computadores e igualmente em Técnicas básicas de Locução, Sonorização e Redacção de Notícias.
Em termos de trabalhos de destaque, João de Brito já foi comentador desportivo na Stv e TVM.
JOSÉ GUERRA DOS SANTOS
É mestrado em Engenharia Mecânica e Mestrado em Economia e Gestão de Indústrias Mecânicas pela República Socialista da Checoslováquia.
Além disso, José Guerra é mestrado em Administração de Negócios e Doutorado em Ciências Teológicas pela Universidade Cristã da Florida, nos EUA.
CÁRMEN LIZI BAPTISTA MAGILA DOS SANTOS
De 46 anos de idade, Cármen dos Santos é, até o momento, a única mulher dos novos eleitos para Conselho Superior de Comunicação Social. Licenciada em Direito pela UEM, Dos Santos é igualmente mestrada em Gestão de Empresas. De 2000 à 2005, foi assistente jurídica do gabinete de Planeamento e Controlo da Direção Nacional de Águas.
A eleição dos novos membros do CSCS não foi de todo consensual. O MDM queixa-se exclusão.
“Essa forma recorrente de excluir o MDM à eleição dos membros do CSCS deve colocar-nos numa reflexão profundo, porque é uma forma de roubar a esperança dos moçambicanos que confiaram em nós. Excluir o MDM é excluir uma franja significativa do povo. Certamente que não é este país que sonhamos”, frisou.
Por outro lado, na sessão de hoje da assembleia da República, foi aprovada, por definitivo, a proposta de revisão da lei 18/2018 sobre o Sistema Nacional de Educação. Consta-nos que a nova proposta, contestada pela Renamo, estabelece que: “Toda criança deve, obrigatoriamente, frequentar a 1ª classe do Sistema Nacional de Educação (SNE), desde que à data do início do ano lectivo, tenha 6 anos de idade completos ou a completar até 30 de Junho.”