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O tráfego aéreo em toda a Europa foi severamente interrompido, na sexta-feira, após um grande ataque cibernético ter como alvo sistemas críticos de check-in e embarque usados ​​por vários aeroportos. A situação causou atrasos generalizados e cancelamentos.

O ataque atingiu sistemas operados pela Collins Aerospace, uma importante prestadora de serviços de aviação cuja tecnologia de check-in eletrónico e manuseio de bagagem é usada em aeroportos de todo o continente. As operações foram significativamente afectadas no Aeroporto de Bruxelas, no Aeroporto de Berlim e no Aeroporto de Heathrow, em Londres, entre outros.

“Um ataque cibernético a uma empresa externa que cuida do check-in e do embarque… esse sistema não pode ser usado agora. Temos que processar os dados manualmente”, disse Ihsane Chioua Lekhli, porta-voz do Aeroporto de Bruxelas, citado pelo African News. 

A Collins Aerospace, uma das maiores empresas de aviação e defesa do mundo, com mais de 80 mil funcionários, agora está a enfrentar um escrutínio sobre sua resiliência em segurança cibernética.

Enquanto os aeroportos esforçavam-se para se recuperar, os passageiros foram incentivados a verificar o status do voo antes de se dirigirem aos terminais.

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Volodymyr Zelensky ameaça atacar todos os pontos de exportação de gás e petróleo russos. O presidente ucraniano garante que é a forma mais eficaz de sanção à Rússia, e diz que as forças especiais ucranianas estão neste momento a olhar para os terminais russos no Báltico.

“As sanções mais eficazes, as que funcionam mais depressa, são os incêndios nas refinarias de petróleo russas, nas terminais e nos depósitos de petróleo”, disse Zelensky, agradecendo as forças especiais dos serviços de segurança da Ucrânia “pelo excelente trabalho em Primorsky”, o maior terminal petrolífero da Rússia”. 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a vacinar profissionais de saúde da linha de frente e contactos de indivíduos infectados, em resposta a um novo surto de Ébola na província de Kasai, na República Democrática do Congo (RDC).

Um total inicial de 400 doses da vacina Ervebo contra o Ébola foi entregue a Bulape, epicentro do surto, a partir de um estoque nacional de dois mil doses. O Grupo de Coordenação Internacional para o Fornecimento de Vacinas aprovou o envio de mais 45 mil doses para ajudar a conter a disseminação.

O surto, declarado no início de Setembro, é o primeiro na República Democrática do Congo em três anos. O vírus, que se prolifera nas densas florestas tropicais do país, resultou, até agora, em 32 casos suspeitos, 20 confirmados e 16 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde em Kinshasa, citado pela African News.

A cidade da Maxixe foi, neste final de semana, palco de uma das mais marcantes manifestações de fé e reflexão dos últimos tempos: a Peregrinação da Esperança, organizada pela Igreja Católica, no âmbito do Jubileu das Famílias. O evento, que reuniu centenas de fiéis, contou com momentos de oração, cânticos e forte simbolismo religioso, mas ganhou também um peso social e político com a presença de autoridades, incluindo o governador da província, Francisco Pagula, e o Bispo de Inhambane, Dom Ernesto Maguengue.

O encontro, marcado por um ambiente de devoção e emoção, teve como fio condutor a celebração da família como pilar da sociedade. Mas, para além do ambiente espiritual, as intervenções revelaram preocupações profundas sobre os desafios sociais que afetam a província. A começar pelo próprio governador, Francisco Pagula, que aproveitou a ocasião para chamar a atenção para um dos maiores dramas que atingem Inhambane: os elevados índices de suicídio.

“Quando temos uma família com fome, significa que temos uma sociedade doente. Quando temos famílias sem paz, temos também uma sociedade sem paz”, afirmou o governante, realçando que o diálogo dentro dos lares deve ser visto como uma arma fundamental para enfrentar problemas sociais que vão desde o mau atendimento nos serviços públicos até ao flagelo do suicídio, que todos os anos tira a vida, em média, a 80 pessoas na província. “Nos últimos dez anos, perdemos cerca de 800 irmãos em Inhambane por suicídio. É um dado que deve preocupar-nos profundamente e que deve levar cada família a refletir sobre o seu papel no cuidado e na prevenção”, acrescentou Pagula, num discurso carregado de apelo à consciência coletiva.

O governador sublinhou ainda que, para além da ação governamental, a resolução dos problemas sociais só será possível com a participação das famílias. “Estes servidores que muitas vezes falham no seu trabalho, nos hospitais, nas escolas, nas instituições públicas, fazem parte de famílias. Por isso, acreditamos que é nas famílias que deve começar a mudança”, reforçou, convidando os presentes a fazer da oração e do diálogo familiar instrumentos para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Já o Bispo de Inhambane, Dom Ernesto Maguengue, deu à celebração uma dimensão ainda mais simbólica, ao vincar a ligação direta entre o fortalecimento das famílias e a reconciliação nacional. Para o prelado, não haverá paz nem progresso em Moçambique enquanto os lares permanecerem fragilizados. “A vida de cada homem e de cada mulher começa na família e termina acompanhada pela família. Cuidar da família é cuidar da sociedade, é cuidar do país, é cuidar do futuro. Não haverá reconciliação nacional se faltar reconciliação no seio da família”, afirmou perante uma multidão atenta e emocionada.

Dom Ernesto destacou que o Jubileu das Famílias deve ser visto não apenas como uma data religiosa, mas como uma oportunidade para mobilizar toda a sociedade a valorizar o papel central da família. “Muitas vezes damos prioridade à economia, ao trabalho, mas esquecemo-nos do essencial. Não haverá desenvolvimento económico, não haverá futuro, se faltar o cuidado do amor na família. Marido e mulher precisam de cuidar um do outro, precisam de cuidar dos filhos. Só assim poderemos ter famílias de paz e, consequentemente, uma sociedade reconciliada e harmoniosa”, frisou o líder religioso, numa fala marcada por emoção e forte carga pastoral.

O Bispo não deixou de relacionar os altos índices de suicídio na província à fragilidade dos lares. “Quando temos, em dez anos, cerca de 800 pessoas a perderem a vida por suicídio, isso é um sinal de que falta cuidado nas famílias. Falta o cuidado das emoções, dos pensamentos, do corpo e da alma. É nas famílias que devemos encontrar esse cuidado e esse amor”, afirmou.

A peregrinação, que percorreu algumas artérias da cidade, foi marcada por cânticos e rezas dedicadas às famílias moçambicanas. Os fiéis, vestidos de branco e com símbolos alusivos à esperança, pediam por lares mais unidos, mais dialogantes e capazes de enfrentar as dificuldades da vida. Ao longo do percurso, as mensagens repetiam-se: “A família é o coração da sociedade”, “Sem família não há reconciliação”, “Família forte, sociedade forte”.

Na sua intervenção final, Dom Ernesto convidou os fiéis a voltarem para casa como instrumentos de renovação. “Abram os braços, abram os corações, olhem para o céu e recebam a força do alto. Renovem o amor, renovem a esperança e levem essa renovação para dentro dos vossos lares. Só assim construiremos uma sociedade reconciliada e em paz”, apelou o Bispo, sob aplausos da multidão.

A Peregrinação da Esperança, que este ano se centrou na família, tem-se tornado um marco anual em Inhambane. Mais do que um ato de fé, é hoje um espaço de encontro entre a Igreja, as autoridades e a comunidade, onde se cruzam preocupações espirituais e sociais. Este ano, o evento deixou claro que a luta contra o suicídio e a construção da reconciliação nacional passam, inevitavelmente, pelo fortalecimento dos lares.

No final, o governador Francisco Pagula reforçou a mensagem de unidade e deixou um apelo: “Queremos famílias tranquilas, porque famílias tranquilas significam uma sociedade tranquila. Queremos famílias em paz, porque isso significa uma sociedade em paz. E queremos famílias dialogantes, porque é no diálogo que nasce a solução para os maiores desafios que enfrentamos”.

Com discursos convergentes e uma mensagem comum, a Igreja e o Governo em Inhambane mostraram que, mais do que nunca, é preciso recentrar as atenções na família como alicerce de toda a sociedade. O desafio agora é transformar estas palavras em ações concretas, capazes de reduzir os números alarmantes de suicídio e abrir caminho para uma reconciliação nacional tão desejada, mas ainda por alcançar.

A província de Maputo registou redução de casos de sarna, nas últimas três semanas, após cumulativo de 11 400 casos, no mês passado. Uma subida de 5% em comparação ao igual período do ano passado.

Uma doença aparentemente insignificante, porém seus impactos criam desconforto.

Melita António, que lida com a sarna, após um dos seus filhos ser infectado, tendo contaminado toda a família, referiu que além da dificuldade diária em lidar com a doença, há um outro desafio reside no alto custo da medicação.

De acordo com o chefe do departamento da saúde pública na província de Maputo, Filimone Zibia, após números elevados de casos da doença no semestre passado, nas últimas três semanas regista -se uma redução.

A Sarna é uma doença transmissível, porém segundo Zibia  a higiene devida pode minimizar as chances de maior alastramento.

A nossa fonte referiu igualmente que existem equipes que vão de porta a porta para garantir informação às comunidades sobre a doença, com vista a evitar possíveis subidas.

A província de Maputo registou redução de casos de sarna, nas últimas três semanas, após cumulativo de 11 400 casos, no mês passado. Uma subida de 5% em comparação ao igual período do ano passado. 

Uma doença aparentemente insignificante, porém seus impactos criam desconforto.

Melita António, que lida com a sarna, após um dos seus filhos ser infectado, tendo contaminado toda a família, referiu que além da dificuldade diária em lidar com a doença, há um outro desafio reside no alto custo da medicação. 

De acordo com o chefe do departamento da saúde pública na província de Maputo, Filimone Zibia, após números elevados de casos da doença no semestre passado, nas últimas três semanas regista -se uma redução.

A Sarna é uma doença transmissível, porém segundo Zibia  a higiene devida pode minimizar as chances de maior alastramento. 

A nossa fonte referiu igualmente que existem equipes que vão de porta a porta para garantir informação às comunidades sobre a doença, com vista a evitar possíveis subidas. 

Mais de 12 mil pessoas realizaram uma manifestação em Berlim no último sábado para protestar contra o fornecimento de armas pelo governo alemão a Israel e para se opor às acções militares israelenses na Faixa de Gaza.

Reunidos no emblemático Portão de Brandemburgo, os manifestantes pediram ao governo alemão que suspendesse completamente as exportações de armas para Israel e aumentasse a pressão sobre o governo israelense para que interrompesse as operações militares na Faixa de Gaza.

Segundo a CCTV, a manifestação foi iniciada pela líder do partido político alemão Aliança Sahra Wagenknecht, músicos e figuras públicas renomadas.

Durante o protesto, Wagenknecht afirmou que a Alemanha deveria suspender completamente todas as entregas de armas a Israel, em vez de apenas restringir as supostamente usadas em Gaza, enfatizando que isso reflete a forte demanda da maioria do povo alemão.

“A Alemanha deve salientar que o genocídio deve parar. A Alemanha deve interromper claramente todo o fornecimento de armas. Os políticos devem se posicionar e garantir que o conflito termine o mais rápido possível. A Palestina deve ser reconhecida como um Estado”, disse um manifestante.

Alguns manifestantes expressaram preocupação pelo facto de a escalada das operações militares de Israel na Faixa de Gaza estar a ser apoiada pelos Estados Unidos da América.

 

Um ataque aéreo do Israel reduziu a escombros um bairro residencial no centro de Sanaa, capital do Iémen, com casas destruídas, fumaça ainda a subir dos destroços e pertences de famílias espalhadas pelos escombros.

O ataque, que de quarta-feira, teve como alvo um prédio que abrigava os jornais 26 de Setembro e Al-Yemen, causando também um número significativo de vítimas civis e forçando muitos moradores a fugirem para áreas mais seguras.

Múltiplos alvos controlados pelos houthis foram atingidos no ataque. Embora os prédios residenciais não tenham sido atingidos diretamente, muitos desabaram devido às fortes ondas de explosão, prendendo civis sob os escombros. Segundo relatos dos houthis, o ataque deixou 46 mortos e 165 feridos.

“Esta era a casa de Abdullah Shabami. A esposa de seu filho Osama, que era médica, foi morta no ataque aéreo israelense. Esta é a casa de Azzub, bem aqui. Você consegue imaginar cinco famílias perdendo suas casas durante a noite? O próprio Ahmed Azzub também morreu, e sua filha ainda está no hospital. Lutamos por horas para retirá-la dos escombros”.

O relato é de Ibrahim Faki, morador do bairro atacado. Residentes do Iémen realizaram manifestações em Sanaa e outros lugares na sexta-feira e no sábado para protestar contra os referidos ataques aéreos.

Nos últimos tempos, a situação de segurança no Iémen e no Oriente Médio tem se agravado.

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