Líderes políticos e da sociedade civil congolesa anunciaram uma aliança, com vista a manifestarem-se contra as mudanças constitucionais, que visam garantir que o Presidente Felix Tshisekedi mantenha o poder indefinidamente.
A aliança formada pelos líderes da oposição e da sociedade civil é denominada por Despertar Nacional. A coalizão realizará a sua primeira reunião em meados de Dezembro, para prestar homenagem ao referendo de 2005, que deu origem à Constituição de 2006.
Eles chamaram as tentativas da coalizão governante de Félix Tshisekedi, de mudar a constituição, de alta traição. Os líderes da oposição, Martin Fayulu e Moise Katumbi, também estão a liderar iniciativas separadas contra o projecto de revisão constitucional.
Por sua vez, Félix Tshisekedi chamou a constituição actual de ultrapassada e susceptível a reformas, visto que a constituição da República do Congo limita os mandatos presidenciais.
Os membros do partido liderado por Tshisekedi, União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), dizem que a constituição actual foi escrita a partir de uma posição de fraqueza, porque o país estava envolvido numa guerra no âmbito da sua concepção.
Os membros avançam ainda que as reformas na constituição são necessárias para proteger a soberania do país no meio das mudanças na dinâmica política e militar na região da África Central.