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Operadores ameaçam agravar tarifa de “chapas” em Chimoio

Os operadores de transporte semi-colectivo de passageiros da cidade de Chimoio, província de Manica, ameaçam aumentar as tarifas de 13 para 15 Meticais e de 13 para 18 Meticais a partir da próxima quinta-feira, 1 de Setembro.

Em comunicado, os transportadores justificam o agravamento da tarifa com a subida do preço do combustível, que, segundo estes, faz com que o valor actual praticado já não seja sustentável.

“O preço do combustível subiu nos últimos tempos. Estamos bastante sufocados. A receita já não é a mesma, até porque estamos em situação de prejuízo. Os patrões exigem aos transportes a cobertura da receita”, desabafou Luís Vasco, um dos transportadores.

Por sua vez, António Alberto diz que a situação está cada vez mais “sufocante” porque “estamos, praticamente, a trabalhar sob pressão e sem capacidade para cobrir as receitas”.

Entretanto, a Assembleia Municipal de Chimoio assegura que não haverá agravamento da tarifa porque o órgão ainda não deliberou sobre essa matéria.

“Teremos que ver entre as suas propostas que estão em circulação qual das tarifas poderá ser aprovada, isto de acordo com as condições que os munícipes têm. Reconhecemos que os preços dos combustíveis estão a agravar”, disse Manuel Sueta, presidente da Assembleia Municipal de Chimoio, para depois deixar claro que “não há espaço para entrada em vigor, no dia 1 de Setembro, de uma nova tarifa de transporte inter-urbano. Quem tem competência para discutir e aprovar tarifas é a Assembleia Municipal”.

Recentemente, os transportes semi-colectivos de passageiros passam a cobrar mais cinco Meticais em todas as rotas na cidade da Beira, depois da aprovação da nova tarifa pela Assembleia Municipal.

Com o agravamento, o preço do “chapa” da rota Baixa-Macúti passa de 10 para 15 Meticais, Baixa-Manga passará de 13 para 18 Meticais e da Baixa à Cerâmica passará de 20 para 25 Meticais.

O incremento surgiu em resposta a uma manifestação, no passado dia 30 de Maio, por parte dos transportadores semi-colectivos que paralisaram a sua actividade exigindo o aumento da tarifa.

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