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Moçambique subiu 14 lugares no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa

Foto: O País

Moçambique subiu 14 lugares no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa, revela a 21.ª edição do documento hoje divulgado pela organização Repórteres Sem Fronteiras. Moçambique deixa, assim, de estar no grupo de territórios com a classificação difícil e ascende a patamar onde a situação é problemática para exercer a liberdade de imprensa.

Em 2022, Moçambique ficou na posição 116 e no grupo de 42 países com uma situação difícil para a liberdade de imprensa.

Este ano, o ranking mundial da ONG Repórteres sem Fronteiras foi publicado na mesma data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, e apresenta dados que apontam melhorias no ambiente moçambicano.

Entretanto, nos últimos anos, segundo dados, ataques contra jornalistas aumentaram, (foram 12 ao longo de 2021). Em Janeiro último, um jornalista relatou ter sido espancado por quatro polícias quando regressava a casa, o que revela um preocupante declínio da liberdade de imprensa no país.

Em 2023, à frente de Moçambique e no grupo de países de língua oficial portuguesa estão Portugal, na 9ª posição, Cabo Verde, na 33ª, Guine Bissau, na 78ª e na posição 92 o Brasil, com uma subida de 18 lugares, sem precedentes.

Pelo sétimo ano consecutivo, a Noruega aparece como o país com melhor ambiente para o jornalismo, no outro extremo da tabela também há mudanças, com os últimos três lugares a serem ocupados exclusivamente por países asiáticos: Vietname, China, país considerado maior perseguidor de jornalistas do mundo e a Coreia do Norte.

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