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Onze arguidos do processo das dívidas ocultas em liberdade

O Tribunal Supremo decidiu libertar 11 arguidos do processo das dívidas ocultas mediante pagamento de caução e termo de idade e residência. Porém sete arguidos, que compõem o “núcleo central” do dossier, permanecerão em prisão preventiva. O Supremo decidiu levar todos ao julgamento.

É o desfecho de um recurso que já passou por três tribunais. Em acórdão proferido esta quarta-feira o Tribunal Supremo decidiu pela libertação de 11 arguidos que aguardavam julgamento em prisão preventiva.

O “O País” soube de fonte próxima ao processo, que dos 11, seis são libertos mediante pagamento de caução. Destes destacam-se Fabião Mabunda que deve pagar 10 milhões de Meticais, Renato Matusse 6.1 milhões, Inês Moiane 3 milhões, Khessaujee Pulchand 1.2 milhões, Sérgio Namburete 522 mil e Zulficar Ali Esmail Ahmad (309 mil Mts).

Os restantes arguidos saem sob Termo de Identidade e Residência, o que significa que antes do desfecho do caso não podem sair do país e devem apresentar-se regularmente ao tribunal. São eles Crimildo Manjate, Naimo Quimbine, Mbanda Henning, Sidónio Sitoe e Simione Mahumana.

Mas o considerado “núcelo central” do dossier das dívidas ocultas vai continuar em prisão preventiva. São sete, nomeadamente Gregório Leão e sua esposa Ângela Leão, Bruno Langa, Nhambi Guebuza, Teófelo Nhangumele, António do Rosário e Cipriano Mutota.

Entretanto o Supremo decidiu manter a pronúncia de todos os arguidos, ou seja, todos serão levados ao julgamento. O acórdão foi submetido esta quinta-feira ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para notificação das partes.

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