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ONU retoma sanções contra Irão por violar acordo nuclear

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O Conselho de Segurança da ONU aprovou, nesta sexta-feira, a retoma das sanções contra o Irão. França, Alemanha e Reino Unido acusam Teerã de violar um acordo de 2015 que o impedia de construir uma bomba nuclear.

Uma iniciativa da Rússia e China para adiar o retorno das sanções das Nações Unidas ao Irã fracassou nesta sexta-feira no Conselho de Segurança da organização. 

Dos 15 membros que compões o Conselho de Segurança da ONU, apenas quatro países votaram a favor do projeto de resolução, ou seja, adiar sanções ao Irão. Nove países votaram contra, enquanto dois se abstiveram.

Na sequência, todas as sanções da ONU ao Irão foram reimpostas a partir deste sábado, depois que França, Alemanha e Reino Unido acusaram Teerã de violar um acordo de 2015 que visava impedi-lo de construir uma bomba nuclear.

Nesta semana, durante a Assembleia Geral da ONU, o presidente do Irão reiterou que o país não tem intenção de construir armas nucleares e destacou a existência de “planos pacíficos” para seu programa nuclear. 

O presidente do Irão criticou a medida das potências europeias, classificou-a como “ilegal” e disse que ela foi tomada a “mando dos Estados Unidos da América”.

Disse que “aqueles que perturbam a paz e a estabilidade na região estão em Israel, mas o Irão é quem está sendo punido por essas acções”. 

Mesmo diante da decisão, diplomatas afirmam que as portas da negociação continuam abertas. 

Por sua vez, o Irão classificou a medida como ilegal e garantiu que o país está preparado para responder às sanções, mas ainda mantém esperanças de reverter a situação por meio da diplomacia.

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