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ONU diz que Moçambique deve ser flexível nas respostas às crises

As Nações Unidas dizem que Moçambique deve ser flexível face a crises como mudanças climáticas e terrorismo. Após despedir-se do Presidente da República, a coordenadora da ONU no país, Myrta Kaulard, disse, hoje, que Moçambique tem todas as condições para se desenvolver, desde que seja capaz de travar os efeitos desses fenómenos.

Era o momento de despedida após quatro anos como coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique.

Myrta Kaulard foi recebida, hoje, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e o momento serviu também para avaliar os progressos alcançados nos anos em que esteve em missão no país.

“Durante as conversações, mencionámos os progressos do país quanto aos sistemas de provisão e a capacidade de alerta das populações para evitar perder vidas humanas. Falámos também da situação de Cabo Delgado que, nos últimos quatro anos, teve uma evolução muito importante”, disse Myrta Kaulard, coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique.

Kaulard terminou a missão, mas, depois dos desafios que viu de perto no país, deixou recomendações.

“O desenvolvimento de Moçambique só pode acontecer se Moçambique tiver capacidade de responder às crises, porque o país está exposto a crises externas contínuas, por isso é importante ter uma flexibilidade e forte capacidade de resposta às mesmas, porque o país está a desenvolver-se e já podemos ver os progressos no campo da saúde, no que diz respeito ao clima e também na resposta à violência no Norte.”

Myrta Kaulard assumiu a função de coordenadora residente e humanitária das Nações Unidas em Moçambique em Junho de 2019.

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