O chefe do escritório da Agência das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC) em Moçambique reconheceu, esta quarta-feira, os esforços e empenho das autoridades no combate aos crimes de raptos no país.
“Vai demorar algum tempo, como é óbvio. São esforços que demoram tempo, mas o empenho que nós estamos a ver, o desempenho que nós estamos a ver nos processos, dos nossos parceiros nacionais, é extremamente promissor”, afirmou António De Vivo, citado pela Lusa.
A fonte falava aos jornalistas à margem da abertura, em Maputo, de um seminário sobre a Estratégia Nacional de Combate ao Crime Organizado de Moçambique e explicou que a UNODC está a trabalhar com a Procuradoria-Geral da República e o Serviço Nacional de Investigação Criminal em capacitações técnicas e no fornecimento de equipamento especializado com vista a dar uma resposta mais eficaz a onda de raptos no país.
“As respostas podem demorar, mas o que eu posso garantir é que a resposta dos parceiros nacionais, do SERNIC, da PGR, de todos os parceiros com os quais trabalhamos, é uma resposta muito séria. São todos parceiros que estão extremamente empenhados, compreendem todas as necessidades de uma resposta rápida e eficaz”, apontou o chefe do escritório da UNODC.
A UNODC é uma agência das Nações Unidas especializada nos assuntos de justiça criminal, droga e crime e está a colaborar com o Governo ao abrigo de um acordo quadro para as áreas da criminalidade organizada transnacional, resposta à ameaça terrorista em Cabo Delgado e corrupção.