A Organização Nacional dos Professores (ONP) reconhece os erros ortográficos, de conteúdo e de cálculo nas provas trimestrais da 5ª, 6ª, 7ª e 9ª classes, em Maputo e na Zambézia. Entretanto, diz que há uma intenção de denegrir os professores e desvalorizar o seu trabalho.
A Organização Nacional dos Professores reagiu, esta quinta-feira, à circulação de conteúdos errados nas provas de alunos. O órgão defende a classe, considerando os erros “acidente de trabalho”.
“É preciso concordarmos que cada um que trabalha comete erros, diferente daquele que não trabalha que só se ocupa em criticar, recolher o errado para publicar. Por que não fazem o contrário: louvar o trabalho que o professor está a fazer na escola, dentro das difíceis condições em que ele é sujeito?”, questionou Teodoro Muidumbe, secretário-geral da ONP.
Muidumbe considera que os erros foram cometidos por quem devia fazer a verificação final das provas, mas há pessoas com intenção de manchar a classe.
“A pessoa, que fotografou estes enunciados, já os encontrou com as partes erradas sublinhadas, o que significa que ele pegou rascunhos para publicitar. Mas, a pessoa que sublinhou os erros é o responsável pela correcção, que o fez para posterior correcção”, defendeu a fonte, que destacou que estes erros não terão impacto algum na qualidade das correcções das provas.
As provas em curso no país marcam o fim do segundo trimestre do presente ano lectivo, devendo os alunos ir de férias depois da próxima semana.