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Observador da CNJ indiciado de corromper delegado de candidatura na Zambézia 

Houve situação de fortes pancadarias durante o processo de contagem de votos no distrito da Maganja da Costa, província de Zambeze, na noite de sábado. A razão seria o facto de um observador do CNJ ter corrompido um delegado de candidatura, com o valor de 15 mil meticais. 

Nem a polícia conseguiu acalmar a fúria de membros e simpatizantes do PODEMOS e de Venâncio Mondlane. Um observador proveniente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) foi espancado, depois de, supostamente, ter pago 15 mil para o delegado de candidatura do partido PODEMOS, e o mesmo valor para um escrutinador, com o objectivo de facilitar a inserção de votos nas urnas para favorecer certos partidos. 

“O nosso trabalho começou a decorrer bem, durante as 7 horas que é hora que começamos o trabalho. Às 17 horas, o ambiente mudou, porque eles não tiveram como meter o que queriam meter. Eu descobri quando eles começaram a dar corrida nos nossos mandatários e nossos delegados para fora… Então o presidente me chamou e disse, irmão nós queremos te dar um valor para podermos ganhar a mesa”,  disse Chato Jonasse, delegado de candidatura do PODEMOS. 

Jonasse conta que, num primeiro momento, não recebeu o valor, mas depois de apresentar o caso aos delegados, percebeu que o dinheiro serviria como prova do suborno e, por isso, recebeu-o. Abel Adriano, o escrutinador, também diz ter aceite o valor apenas para ter provas do suborno. 

A polícia foi reforçada e destacada para o local.  

 

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