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Nyusi vai apostar numa diplomacia que traga mais vantagens para o país

No Segundo dia de visita à província de Gaza para campanha eleitoral, o candidato da Frelimo escalou os distritos de Massangena, Chicualacuala e Chókwè. Em Chicualacuala, na fronteira com o Zimbábwè, escolheu falar de forma detalhada sobre as linhas que deverão orientar a política externa de Moçambique caso vença as eleições.

Nyusi diz que o seu Governo vai manter a linha segundo a qual “Moçambique vai continuar a fazer mais amigos e zero inimigos no mundo” e por isso a orientação é promover a paz entre as nações e se for até necessário enviar missões de pacificação onde for necessário sem no entanto descurrar de garantir que internamente se viva essa paz. “Aqui na nossa região da África Austral vamos continuar a capitalizar a integração regional de modo a tirarmos mais vantagens para o nosso país. Vamos promover o comércio entre Moçambique e o Zimbábwè, por exemplo, com África do Sul, o Botswana, Tanzania, Malawi, etc, tudo na base de vantagens mútuas e Moçambique tem que sair a ganhar nesse comércio” garantiu o candidato.

Por outro lado, a futura Administração Nyusi pretende juntar-se aos esforços globais para combater os crimes transnacionais tal é o caso da pirataria, o terrorismo, o extremismo, o tráfico de drogas e de pessoas, entre outros males que atravessam fronteiras.

O candidato propõe-se a continuar o processo de reafirmação da fronteira com os países vizinhos de modo a se conhecer com exactidão onde começa e termina o território nacional de modo a evitar conflitos futuros com os países vizinhos. Nyusi quer ainda promover a cooperação técnicas e científica com os países que estão mais avançados nesse domínio enviando moçambicanos para formação nesses países e ou trazendo técnicos desses países para formar cidadãos nacionais em Moçambique. O intercâmbio cultural e desportivo com vários países de modo a expor o potencial do país além fronteiras e melhorar o desempenho dos atletas nacionais.

“Primeiro moçambicano, segundo moçambicano e terceiro moçambicano” é a garantia de Nyusi no diz respeito a defesa dos interesses dos cidadãos nacionais residentes no estrangeiro. O incumbente diz que o Estado tem de sempre sair em defesa da diáspora e só depois é que deverá se perceber a raiz do problema ou situação em que se encontrar. Pretende promover a criação de associações para ajudar os nacionais no estrangeiros e até garantir-lhes financiamento para desenvolverem actividades de sustento. Mas também quer atrair aqueles que são cérebros, talentosos e até cientistas para regressar ao país e contribuírem no desenvolvimento na base de uma iniciativa clara do seu enquadramento.

Ainda em Chicualacuala prometeu concluir a Estrada que parte de Caniçado até àquela vila fronteiriça, construir um hospital distrital, electritificar na totalidade o distrito, expandir o acesso a água potável e construção de uma escola de ensino técnico profissional.

Em Massangena também mandou entregar próxima semana uma nova ambulância e prometeu construir um hospital distrital para reduzir a distância de 210 km em Estrada terra batida para Mapai onde há uma unidade sanitária de referência. Prometeu igualmente asfaltar a Estrada para Mapai, assim como para Mabote em Inhambane, bem como a ponte sobre o rio Save ligando a Machaze em Manica. Garantiu ainda que dentro de dias será concluído o sistema de abastecimento de água.

E em Chókwè deixou a garantia de que se for eleito vai reabilitar a Estrada Chókwè-Macia assim como o regadio de Chókwè para que seja explorado na totalidade e aumentar a produção e produtividade dos agricultores, tendo em vista a criação de mais emprego.

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