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Nyusi inaugura 13 pontes em Zambézia e Niassa

O chefe do estado moçambicano, Filipe Nyusi, efectuou ontem quinta-feira a inauguração das treze pontes. A cerimónia simbólica teve lugar na Ponte sobre o Rio Lúrio, no limite entre as províncias da Zambézia e Niassa. Das treze pontes erguidas onze estão no torço que parte da localidade de Nampevo, no distrito do Ile ao Rio Lúrio, no distrito de Gurué e outras duas foram construídas no Distrito de Cuamba, província do Niassa.

As infra-estruturas foram erguidas no período entre 2013 a finais de 2017, com um financiamento de pouco acima de 47.6 milhões de dólares fundos do Governo moçambicano e Japonês. Depois da inauguração o Chefe do Estado visitou e percorreu a ponte sobre o rio Lúrio, onde constatou que grupos de pescadores estão a remover matérias de ligação para uso de pesca, este facto preocupou ao estadista que no entanto solicitou o empreiteiro a voltar a colocar o material vandalizado.

Nyusi apelou os líderes comunitários e a população a ser vigilante nas infra-estruturas que estão a ser construídas com fundos públicos pois segundo explicou visam galvanizar o desenvolvimento socioeconómico de Moçambique. "Vocês devem controlar e acabar com isso pois é uma vergonha. Serão os únicos no país a cometerem tal situação".

O presidente destacou na ocasião a importância daquelas treze infra-estruturas na promoção da unidade nacional ao permitir a ligação intra e inter distrital com a circulação de pessoas e bens aproximando os mercados aos centros de produção agrícola. "Vocês sabem que nesta zona o comércio internacional é feito através de estradas bem como caminhos-de-ferro" disse o presidente para depois afirmar que na sua governação pretende tirar do isolamento a província do Niassa, com a construção de estradas e pontes que ligam as províncias da Zambézia e Nampula.

O encarregado de negócio na embaixada do Japão em Moçambique, Yasuhiro Mitsui, não tem dúvida que as pontes vão melhorar na qualidade de vida dos povos da Zambézia e Niassa e por isso pediu a vigilância na utilização das infra-estruturas para que tenha 100 anos de vida útil tal como está preconizado.
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