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Nyusi exige do sector da defesa decisões estratégicas para o combate ao terrorismo

Nyusi quer Forças de Defesa e Segurança prontas para trabalhar sem apoio externo
O Presidente da República diz que o sector da defesa deve tomar decisões concretas e estratégicas  para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado após a saída das forças conjuntas da SAMIM e do Ruadna.

Durante dois dias, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique estarão em conselho coordenador, na Cidade de Maputo e na província de Gaza, para avaliar o cumprimento da sua missão na defesa do país. Filipe Nyusi,  Comandantee em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, foi quem fez a abertura do evento e exigiu decisões estratégicas na defesa do país.

“Devem, igualmente, sair deste conselho coordenador decisões concretas sobre a capacidade de resposta das forças armadas em relação à sua acção no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, no período após a retirada das Forças amigas da SMIM e do Ruanda. Para o efeito, a vossa reflexão deve igualmente avaliar a forma de capitalizar o manancial de reservistas, empenhando-os directa ou indirectamente nas várias missões em prol da defesa da soberania e integridade territorial do nosso país que a realidade justifica.”

Nyusi criticou a actuação do comando de reservistas, que, segundo suas palavras, é menos actuante.

“Nós temos aqui um comando de reservistas, que quase é invisível, porque nunca sentimos o seu impacto. Já é altura, porque até os combatentes da Luta de Libertação Nacional nos dão exemplo de que são úteis mesmo depois de 40 e tal anos. Então, pode ser que não sejam empenhados directamente no terreno sempre, mas há muita coisa que os reservistas podem fazer.”

Quanto ao Serviço Cívico de Moçambique, Nyusi exige que contribua activamente na reconstrução de infra-estruturas destruídas pelos terroristas e pelas calamidades naturais.

“Queremos um Serviço Cívico sustentável, cada vez mais capaz de gerar renda de modo a apoiar o sector da defesa, fazendo o máximo aproveitamento das várias iniciativas que o Governo tem vindo a promover. O Serviço Cívico deve explorar as diferentes áreas de rendimento, como agricultura, pesca, pecuária, mineração, construção, entre outras, aliviando o sector da dependência em relação ao Orçamento do Estado”.

Participam no evento diferentes dirigentes do sector da defesa nacional, incluindo antigos ministros, antigos chefes de Estado Maior-General, académicos e outros convidados.

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