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Nyusi destaca necessidade de reforçar combate ao terrorismo

O terrorismo é um dos maiores desafios que Moçambique enfrenta, sobretudo numa altura em que há relatos de intensificação de ataques por parte dos insurgentes em alguns pontos da província de Cabo Delgado.

Falando durante a acreditação de seis novos embaixadores, o Presidente da República, Filipe Nyusi, disse ser necessário desenvolver cada vez mais acções visando travar este fenómeno.

Dirigindo-se a Abdallah Ali Ayyad, embaixador do Reino Hachemita da Jordânia, Nyusi destacou a importância de este país fazer parte da Organização de Cooperação Islâmica, um organismo multilateral de combate a ameaças como a que se vive em Cabo Delgado.
O chefe de Estado falou da necessidade de mais coordenação e colaboração nas questões de paz, segurança e desenvolvimento no mundo islâmico.

Ao mesmo embaixador, Filipe Nyusi recordou a visita que efectuou ao Reino da Jordânia, em Março de 2022, na qual manteve conversações com o Rei Abdalah, que tiveram como foco a necessidade de cooperação no sector da agricultura, turismo, energia e recursos minerais.

A Philip Mundia Githiora, alto-comissário da República do Quénia, o Presidente da República lembrou as conversações que manteve com o homólogo daquele país, assim como  as comissões mistas de cooperação bilateral que reforçaram as relações de amizade e cooperação.
Com Luís Miguel Lopes de Sousa Sequeira, embaixador da República de Timor-Leste, o chefe de Estado abordou as relações históricas, fazendo, ainda, referência a temas como  solidariedade e coordenação na  Luta de Libertação Nacional nas colónias portuguesas.

Nyusi lembrou, na ocasião, que o último tema foi abordado  num encontro com o Presidente de Cabo Verde, em Lisboa, durante as comemorações do quinquagésimo aniversário do golpe de Estado de 25 de Abril. “As relações do passado devem fecundar a cooperação bilateral e multilateral”, afirmou Nyusi, citado pela ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo.

Ao alto-comissário da República de Trinidade e Tobago,  Lovell Macio Francis, o Presidente manifestou interesse de cooperação na área de hidrocarbonetos, recordando que “este país desenvolveu com sucesso a indústria de petróleo e gás.”
Para além do dito “bom exempolo”, o chefe de Estado levantou a possibilidade de cooperação em outras áreas tais como turismo e comércio livre.

O Presidente da República dirigiu-se, igualmente, a Dom Luís Miguel Moñoz Cárdaba, Núncio Apostólico da Santa Sé, com quem falou sobre três marcos históricos, nomeadamente a visita do Papa João Paulo II, em 1999, a visita do Papa Francisco, em 2019, e a audiência concedida em 1970 pelo Papa Paulo VI aos líderes do movimentos nacionais de Luta de Libertação de Angola, Cabo Verde e Moçambique.

Nyusi agradeceu à embaixadora  do Reino da Dinamarca, Elsebeth Sondergaard Krone, pelo apoio ao povo moçambicano no período da Luta de Libertação Nacional, considerando “um país confiável, seguro e coerente” em todos os momentos, especialmente os mais difíceis.
Por fim, o Presidente da República deu nota positiva à preservação dos princípios e valores da independência, liberdade, justiça e democracia que estes países comungam na busca pacífica da paz e segurança no mundo.

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