Subiu para 13 o número de pessoas mortas vítimas de cólera no país. Dados recentes indicam que há 1360 internados devido à doença. O Presidente da República chama atenção à sociedade para redobrar os cuidados.
O surto de cólera afecta Moçambique desde Março do ano passado e, de lá para cá, tem-se alastrado pelas províncias de Sofala, Tete e Niassa. Desde o último sábado, houve registo de casos de cólera no distrito de Xai-Xai, província de Gaza, e Milange, província da Zambézia.
“A cólera está a dar sinais de se espalhar, já está em mais seis a sete distritos; precisamos de ter cuidado com isso. Temos em Mecanhelas, Milange, Caia, Xai-Xai, Lago, Lichinga. Já temos, cumulativamente, mais de 1360 casos. Até ontem, tivemos três mortes, o que significa que a taxa de letalidade é de 1%, então temos que ter cuidado”, alertou o Presidente da República.
De acordo com as autoridades de saúde, a província de Tete já está livre do surto de cólera.
Em relação à COVID-19, desde as últimas duas semanas, o país tem registado o aumento de casos em alguns pontos.
“Desde que eclodiu a doença em Moçambique, perdemos mais de 2300 compatriotas e, agora, estamos com 154 casos positivos em quase todas as províncias, apesar do aumento na Cidade de Maputo, províncias da Inhambane e Zambézia. Portanto, queria chamar atenção para continuarmos a observar as medidas de prevenção”, apelou Nyusi.
A nova variante da COVID-19 já está em circulação na África do Sul, entretanto em Moçambique ainda não há confirmação de nenhum caso associado.